Uma das coisas que mais adoro fazer como
publicitária é avaliar a publicidade quando estou de folga. É muito legal ver
como as pessoas são impactadas pelo trabalho que fazemos e nessa observação é
possível distinguir o que é uma boa ideia ou uma invasão de privacidade com o
consumidor. Tenho trazido para o blog muitos casos pessoais, onde sou impactada
pela propaganda, e esse será mais um deles.
Ontem estava almoçando com o meu marido no
restaurante De Lira, que fica em Itapoã, quando vi duas promotoras entrando
para fazer uma panfletagem. Primeiramente já achei estranho elas terem acesso
ao restaurante. É um lugar privado e fechado - as mesas não ficam na calçada com
fácil acesso. Elas tiveram a permissão do local para poder panfletar lá dentro.
Segundo, achei extremamente desagradável a ação.
Elas interromperam o almoço de todas as mesas, pois faziam uma apresentação do
empreendimento que estavam representando antes de entregar o panfleto. Eu
estava mastigando e tive que prestar atenção nelas para não ficar chato. Depois
disso, me entregaram apenas um folder, sem nada adicional.
Para mim, uma ação dessas é válida quando você
oferece algo ao cliente. A propaganda já invadiu a privacidade nesse caso, pois
interrompeu um momento de relaxamento para tentar vender o produto. O ideal
seria oferecer um brinde, um chocolate para a sobremesa, ou seja, tentar
agradar primeiro e vender depois.
Eu mesma já propus várias ações em restaurantes
para os meus clientes, pois esse é um daqueles momentos em que não dá para
trocar de canal, entretanto todas as sugestões foram sutis. Na maioria delas
não havia nem sequer um representante da empresa (como no caso as promotoras).
Nós fizemos ações em que o próprio restaurante nos representava, entregando ao
cliente um mimo para que eles se lembrassem positivamente da nossa marca.
Nesse caso específico, considerei a publicidade
invasiva, pois além de querer me vender um produto que eu não quero comprar,
atrapalhou o meu almoço – que é uma hora sagrada, como diria Gabriel Pensador.
Concordo Gabi! na hora do almoço ninguém merece! heheh abraço!!! Germano Lino
ResponderExcluirPoxa, ninguém merece mesmo...
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