segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Que venha 2014


E já estamos nós no prelúdio de um novo ano. Pra variar, as vontades de mudanças começam a pipocar na cabeça e iniciamos a elaborada lista de "no ano novo eu vou...".

Voltei no tempo e fui buscar o que me prometi em 2013. Nesse ano eu prometi mudanças estruturais, por assim dizer, portanto muita coisa eu consegui conquistar. Entretanto, acredito que ainda não pude riscar nenhuma delas e dar um CUMPRIU 100%, portanto vou manter as mesmas determinações para o ano de 2014.


1 – Não sofrer ou agir por antecedência
Sem dúvida foi um dos itens em que mais evolui. Estou deixando os problemas para a hora em que eles acontecem e estou sofrendo bem menos do que nos últimos anos. Nesse item tenho apenas mais um ponto de correção que envolve uma carga emocional muito grande e, por isso, ainda não foi totalmente cumprido. É a principal meta para 2014.

2 – Discrição acima de tudo
Eita ponto que precisa ser mesmo conquistado. O avanço foi perceptivo e acredito que melhorei muito, mas ainda há muito a se conquistar. Não quero me tornar uma pessoa fria, distante ou sem educação por não dar satisfação aos outros, mas quero me preservar acima de tudo.

3 – Qualidade de vida
Alimentação saudável e exercícios físicos são a prioridade desse item. Acredito que não evolui nada em 2013, mas já no fim do ano vi mesmo a necessidade desses dois pontos e estou empenhada em fazê-los acontecer. Dietinha já está rolando e resultados já estão sendo visíveis.

4 – Ser feliz não importa como
O maior aprendizado para ser feliz é não brigar contra a natureza das pessoas, tanto a minha quanto a dos outros. Decidi parar de esperar a atitude alheia para fazer o que quero. Vou tomar as rédeas e aceitar que tenho que fazer tudo... e curtir isso.

Então está combinado. Que eu consiga mudar essa pessoinha e ser melhor para mim mesma em 2014.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Balanço de 2013




Minha memória é uma porcaria, quem conhece sabe, portanto sempre que vou fazer esse “reward” do ano eu dou aquela passadinha pela linha do tempo do Facebook, afinal adoramos contar nossa vida e marcar tudo que fazemos por lá.

Pois é, acabei descobrindo que o que mais fiz em 2013 foi cozinhar ou comer. Caramba, quanta foto de comida! Não é a toa que estou finalizando o ano de dieta e tentando correr atrás do prejuízo. Fora isso me entreguei à censura das redes sociais e me mantive calada, portanto acredito que muita coisa não foi registrada e simplesmente se perdeu nesse buraco sem fim que é a minha lembrança.

Mesmo assim, resumir esse ano será bem simples, diferente dos anteriores. Finalizo esse período tendo a impressão que não vivi, mas sim perdi 365 dias. To na fase da crise dos 30, então isso simplesmente não me surpreende. Entrei naquele momento em que já não comemoro mais nada e até o aniversário ficou chato.

Não posso dizer que não tive conquistas... conheci dois lindos lugares que em muito me encantaram. Arraial D’Ajuda me proporcionou momentos ótimos de descanso em suas areias brancas e mar calmo, enquanto o Rio de Janeiro me apresentou novas perspectivas, sem falar no banho de beleza que vem daquele lugar. Foram viagens que me fizeram ser mais simples e me deram confiança para entender que dá para fazer tudo sozinha, desde que se queira.

Esse também foi um ano de marcos. Meus dois grandes relacionamentos comemoraram 5 anos em 2013: casamento e trabalho. Foram muitas conquistas e muitas perdas nesse período, mas aqui estamos nós. Os desafios se renovam a cada ano e agora é esperar pelo que os 6 anos podem vir a garantir. 

Quanto a mim, sinto que voltei a ser complicada e a preocupar com o que não é necessário. Na onda do “reward” também dei uma olhada no balanço de 2012 e cheguei a conclusão que aquela pessoa que estava ali morreu logo no início do ano soterrada por uma série de frustrações. Entretanto, essa leitura me fez lembrar de uma coisa que prometi a mim mesma 1 ano atrás e não cumpri. Já providenciei a minha cópia do filme "O Impossível" para tomar aquele choque de realidade para me lembrar de que não tenho problemas.

Assim finalizo o ano de 2013: dando valor ao que foi conquistado e buscando esquecer aquilo que não agradou. Vou, dessa forma, tirando algumas conclusões para a tomada de decisões que virão pela frente.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Como planejar uma viagem - 6º capítulo



Chegamos (bem atrasados.. rsrsr) ao último capítulo da série “Planejando uma viagem”. A parte de orçamento é, com certeza, a mais chata, mas na minha opinião uma das mais necessárias. Fazer um orçamento não quer dizer determinar o máximo que você pode gastar e sair com dinheiro contado para viajar... é determinar o mínimo que você precisa para garantir que sua viagem seja prazerosa e dentro de um limite viável de investimentos.

O QUE ORÇAR
No orçamento você deve considerar todos os itens que são essenciais para que você faça a sua viagem. Vá montando um “roteiro” imaginário, pensando em tudo que você gostaria de fazer e ai comece a checar quanto isso vai custar. Nos meus orçamentos eu sempre incluo:

Transporte
Decidido o meio de transporte, os orçamentos são simples. Em caso de avião fique de olho nas promoções e pesquise bem. De 6 a 3 meses antes da viagem vá mapeando as companhias que fazem o trecho que você busca para identificar quanto estão custando as passagens e, principalmente, para saber se está lucrando caso veja uma boa promoção.

De ônibus não tem muito mistério, pois os preços são basicamente tabelados e as companhias não competem muito entre si. Considere o tempo de viagem para escolher que tipo de acomodação vai escolher. Quanto maior o trecho, melhor deve ser a poltrona.

Indo de carro, calcule a distância e divida pelo total que o seu carro faz por litro. Pesquise o preço da gasolina nos trechos onde você vai passar para programar as paradas de abastecimento – dessa forma você economiza e evita surpresas. Jogue pelo menos 10% a mais que isso na sua planilha para segurança do orçamento.

Se a sua viagem inclui, obrigatoriamente, algumas viagens de taxi ou aluguel de carro também considere esses itens. Tenha como base os valores da sua cidade ou, se conseguir, alguma pesquisa do seu destino.

Alimentação
Tire um valor médio que você costuma gastar em uma saída de final de semana e use como base. Não calcule em relação aos seus valores de dia a dia, pois em viagem a gente sempre quer abusar um pouco mais. Lance o total de almoços e jantares e considere um café fora de hora... sempre acontece. Além disso, caso queira ir em algum lugar especial, considere essa refeição a parte, pois ela sempre custará mais caro.

Um exemplo disso foi quando fui ao Rio. Queria conhecer a Porcão, então entrei no site deles e vi quanto era o rodízio. Considerei em minha planilha uma verba diária de R$ 100,00 para o jantar, entretanto na noite do Porcão calculei um investimento de R$ 250,00... e gastei mais que isso.

Hospedagem
Não há segredos em como orçar a hospedagem e eu já passei os meus truques nesse outro post. Apenas lance o total de diárias para acompanhamento do seu custo final.

Passeios
Ao planejar uma viagem a gente vai determinando onde quer ir e o que quer ver. Na maior parte das vezes, as atrações são fechadas e pagas, portanto devem ser consideradas no orçamento. Liste os lugares que quer visitar e pesquise no site deles o valor de entrada. Lance um por um e inclua uma margem de 10%, pois até a sua viagem eles podem aumentar um pouco. É claro que surgirão imprevistos e lugares novos, mas assim você tem uma média.

DICA DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Quando a ideia da viagem me surge, naquele momento em que simplesmente escolhi o destino, mas ainda não iniciei o planejamento, eu gosto de solicitar alguns orçamentos junto a agências de viagens. Monto um escopo de roteiro com o que eu gostaria de ter na viagem e, com base nos orçamentos, verifico o quanto vou precisar por alto para fazer aquele roteiro.

É claro que quando entro no planejamento em si esses valores ficam bem abaixo, mas essa base me serve como norte para determinar o que preciso economizar e me dá uma linha se a viagem é ou não viável para o meu bolso.

Caso você seja uma pessoa contida e que consiga poupar, faça esse exercício de 12 a 6 meses antes da viagem. Com base no orçamento da agência, determine quanto você precisa economizar por mês e vá poupando. Quando chegar o período da viagem você terá grana em caixa para aproveitar promoções e pagar a vista – o que te garante sempre um bom desconto.

Em caso de descontrole financeiro, opte pela viagem por agências que permitem parcelamentos longos, onde você vai se obrigar a “poupar” pagando a dívida. Mesmo nesses casos, programe o dinheiro que você vai levar na viagem e faça planos para economizá-lo.

MONTANDO UMA PLANILHA
A planilha de viagem é simples e deve conter todos os itens em detalhe. Vale lembrar que ela considera o seu CUSTO de viagem. O dinheiro extra para compras e afins deve ser deixado de lado e, para não doer no bolso e na consciência, não deve nem ser contado... rsrsrsrsrsr.

Brincadeiras a parte, deixo abaixo meu modelinho de planilha, caso alguém se interesse. Nesse caso a viagem foi de 5 dias, sendo considerado 1 dia em trânsito, para duas pessoas.

 

Apesar do foco financeiro do post, acredito que estando em viagem a gente deve se esquecer das contas e nos permitir olhar apenas o lado esquerdo do cardápio. Dê a você o direito de ser “rico” por um dia e curtir tudo o que o destino puder lhe oferecer. Mas, caso seu objetivo seja gastar pouco, não sofra com o que não puder fazer e divirta-se, afinal o que vale mesmo em uma viagem é conhecer novas cidades e adquirir novas experiências.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pipoca Doce da Gaby: como fazer

Eu sou simplesmente apaixonada por pipoca doce. Tem um aqui no shopping perto de casa que sou obrigada a comer toda vez que vou lá. Nessa ocasião sempre me questionava por que não sabia fazer essa iguaria. Temos depois eu revoltei de vez e resolvi aprender.

Peguei várias receitas na internet e fui adaptando até checar naquela que mais me agrada. Vou deixar por aqui, então, a receita da Pipoca Doce da Gaby.

Ingredientes:
3 colheres de açúcar refinado
1 colher de Nescau (ou cacau em pó se você gostar de algo menos doce)
2 colheres de água
2 colheres de óleo
1 pitada de canela (ingrediente a gosto - se não for fã é só tirar)
2 colheres de milho para pipoca

Modo de preparo:
1 - Coloque todos os ingredientes em uma panela e mexa até ficar homogêneo
2 - Deixe em fogo alto até começar a ferver
3 - Abaixe o fogo e pare de mexer, dando apenas umas balançadas na panela a cada minuto. Isso vai permitir que a calda se forme corretamente
4 - Quando começar a ficar mais espesso, com a calda saindo do fundo da panela, mexa bem até o milho começar a estourar
5 - Deixe estourar mexendo bem para que a calda não grude no fundo e queime. Retire do fogo assim que a frequência de estouros diminuir. (é preferível tirar mais cedo e ter alguns caroços não estourados do que deixar a calda queimar)
6 - Coloque a pipoca em um recipiente e mexa bem para que a calda se espalhe. Espere esfriar antes de comer.

Passo 1: todos os ingredientes misturados antes de começar a fervura

Passo 2: calda começou a ferver

Passo 3: balançadas na panela enquanto a calda vai ganhando ponto

Passo 4: calda começa a engrossar

Passo 5: comece a mexer a calda para unir bem com o milho

Passo 5: mexa até esse ponto. A partir daqui ela começa a estourar

Passo 6: pipoquinha pronta. Bastante cuidado nessa hora, pois ela sai muito quente do fogo e causa queimaduras terríveis. Deixe esfriar antes de comer

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bike Rio



Semana passada estive no Rio de Janeiro e, apesar de amar escrever roteiros, não vou me atrever nesse caso, afinal a cidade maravilhosa é enorme e possui tantas opções de lazer que seria impossível abordar todas elas em uma única viagem. Entretanto, teve um item desse passeio que me chamou tanta atenção que quero dedicar um post apenas para ele.

BIKE RIO – um jeito diferente de conhecer a cidade.
Tomei conhecimento do projeto Bike Rio quando estava pesquisando para fazer o meu roteiro de viagem. Trata-se de um sistema público de “locação” de bicicletas oferecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com o banco Itaú. O site deles é super completo sobre os objetivos e benefícios do projeto, então deixo o link aqui para economizar palavras.

 
O que quero mesmo compartilhar é a experiência com o sistema. Primeiramente, ele funciona muito bem – o que é essencial para o seu sucesso. Com apenas R$ 10,00 a gente compra um ticket mensal que pode usar o quanto quiser.

Existem várias (mas várias mesmo) estações espalhadas pela cidade, principalmente na orla, então é super fácil de encontrar uma bike disponível para andar. Você retira a magrela em uma estação e pode devolver em qualquer outra em um período de 60 minutos. É tempo suficiente para pedalar sem preocupação e ter uma visão muito diferente da cidade.


O cadastro para ter acesso ao sistema é super simples e pode ser feito de duas formas: telefone ou aplicativo. E sim, o aplicativo funciona perfeitamente e parece coisa de mágico (de tão integrado que é programa). A gente acessa, diz qual estação e qual bike quer retirar e sai pedalando. Ao devolver o ticket fica imediatamente disponível de novo. Algumas vezes tive dificuldade em retirar a bike, mas tudo foi resolvido rapidamente pelo telefone.


Achei essa liberdade de ir e vir sem ter que me preocupar com a bike a coisa mais fantástica. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, por exemplo, fiz todo o percurso na Bike Rio sem nenhuma preocupação. Ela é ideal para conhecer a orla do Rio com calma, parando em cada estação e dando uma volta no entorno.

Indico o sistema a todos que forem ao Rio a passeio, pois não só a compra é muito simples como a permanência do cadastro também. Ao finalizar o período do seu ticket não há renovação automática, então não precisa se preocupar com o cancelamento. E, se voltar ao Rio, o cadastro já está lá... é só comprar um novo ticket.

Queria muito que a Prefeitura de Vitória se inspirasse e criasse o mesmo sistema por aqui.





segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Como planejar uma viagem - 5º capítulo




A parte de preparar a viagem antes de ir é considerado por muitos a mais chata e que demanda menos atenção, mas eu considero essa etapa super importante para que a viagem seja tranquila e não enfrente transtornos desnecessários.

Documentação

Apesar de ser um período de descanso, algumas férias dão um trabalhão quando falamos sobre a documentação necessária para fazer a viagem. Esquecer alguma coisa em casa ou descobrir de última hora que não dá para viajar porque faltou algum documento é o fim da picada. Sendo assim, fique atento a alguns itens básicos que vão garantir o seu sossego.



Visto e passaporte: os brasileiros ainda precisam tirar visto para alguns países do mundo e isso demanda tempo. Esteja com o seu passaporte em dia e confira com muito cuidado o que pede cada país. Faça isso pelos menos 7 meses antes da sua viagem, pois se algo der errado ainda dá tempo de mudar os planos (lembrando que alguns países pedem um passaporte com validade mínima de 6 meses, então não dá para perder tempo).



Checklist: faça uma lista com todos os documentos que você precisa levar e, antes de sair de casa, vá checando todos os itens. Também entram nessa lista as passagens, pois ninguém merece chegar ao aeroporto e descobrir que as deixou em casa, e os comprovantes de pagamento de transfer e hotel – eles são a sua garantia. Torne esse processo uma rotina, assim você não deixa nada para trás.




Carregando o que é necessário: em muitas viagens (principalmente em outros países) a maioria dos documentos que temos na nossa carteira do dia a dia não serve para nada. Faça uma seleção e deixe em casa exemplos como cartões de loja, carteira estudantil, carteiras de classe e outros. Em viagens internacionais leve apenas os cartões que possam ser usados no destino. Caso seja inevitável levar outros, deixe-os no hotel durante a estadia – já que eles não servirão de nada na rua e, se forem roubados ou perdidos, vão te dar um mega trabalho ao voltar para casa.



Fazendo as malas

Eu já fiz um post inteiro sobre esse tema – que é o meu predileto quando falamos de viagens. O link está aqui para quem se interessar. "Dicas de como organizar uma mala".



Checklist

Como diria o ditado eu só não esqueço a cabeça porque está grudada no pescoço. Sendo assim, fazer checklist é uma coisa obrigatória para mim. Nele eu listo tudo o que vou levar em detalhes para que nada seja esquecido na ida e, principalmente, na volta. Divido o meu checklist de acordo com as categorias de itens que carrego:

  • Bolsa de mão
  • Nécessaire
  • Roupas
  • Acessórios
  • Outros
Seguem alguns exemplos do meu checklist:






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