sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Resoluções de fim de ano


Vai chegando o dia 31 de dezembro e as pessoas começam a listar as promessas a serem cumpridas no novo ano que se inicia. Todo ano eu sigo essa tradição, apesar de não seguir em quase nada o que estou me propondo a cumprir. 

Analisando as listas anteriores, cheguei a conclusão que coloco objetivos muito específicos, mas que dependem de diversas variáveis para acontecer. Sendo assim, nesse ano vou por uma abordagem diferente. Ao invés de propor fatos, quero me comprometer com mudanças significativas e que, se cumpridas, podem mudar muitos fatos da minha vida. 

Não é de hoje que venho pensando quais serão esses objetivos para o próximo ano. Durante 2012 passei por algumas experiências que mudaram a minha percepção e que me ensinaram lições que nunca serão esquecidas. Com base na forma como reagi a elas é que montei minha lista de ano novo.

Então, para o ano de 2013, me comprometerei com as seguintes mudanças – seja lá o que for preciso para torna-las reais:

1 – Não sofrer ou agir por antecedência
Percebo que ao longo da vida eu me preocupei muito com o que estava por vir sem ter a certeza de que algo de fato viria. Agia de forma precipitada, criando cenários prévios que muitas vezes não se concretizavam, mas que já tinham sido o suficiente para eu sofrer a respeito. A partir de agora me comprometo a esperar pelas ações para depois agir.

2 – Discrição acima de tudo
Eu gosto muito, mas muito mesmo de falar. Adoro compartilhar coisas e contar histórias, mas cheguei a um ponto onde esse “gosto” está se tornando demais. De forma geral, todos que estão ao meu redor sabem o que acontece comigo e é isso que quero evitar. Não que deixarei de falar, mas quero selecionar melhor o que compartilho e, principalmente, quero manter meus sentimentos preservados, não sendo um livro aberto para quem quer que passe por perto.

3 – Qualidade de vida
Será uma das minhas principais buscas. Dentro desse item está morar melhor, comer de forma mais saudável e aproveitar os momentos de lazer e descanso de forma mais proveitosa. Quero parar de passar meus sábados e domingos em frente a TV. Quero viajar mais, passear mais e, principalmente, me divertir mais.

4 – Ser feliz não importa como
Esse ano será o marco inicial para a mudança da minha percepção da vida. A partir de agora eu me comprometo, em primeiro lugar, com a minha felicidade. Focarei a minha energia em fazer aquilo que me satisfaz e que torna a minha vida mais plena e alegre. Quero rir mais de tudo o que me acontecer e me concentrar apenas no lado bom das coisas, por mais que isso seja difícil.

Para garantir o cumprimento dos objetivos de 2013 eu selecionei apenas esses quatro, ou seja, foco total. Alguns deles representam um desafio dia após dia, enquanto outros eu já encaro de uma forma mais tranquila e acredito que já estou no caminho para alcança-los.

Agora é aguardar por esse 2013 e chegar ao fim do ano que vem podendo dizer que, pelo menos uma vez, eu consegui cumprir o que foi prometido.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Balanço de 2012



Já que a profecia Maia estava errada e 2012 chegou ao fim sem o fim do mundo, sinto que está naquele momento de rever o que foi esse ano, colocando na balança tudo o que aconteceu de bom e de ruim e, no final, qual foi o resultado desses 365 dias.

Esse ano foi marcado pelos extremos. Ao mesmo ponto em que ganhei demais, perdi muito mesmo. Em 2012 conquistei alguns dos meus maiores sonhos. Consegui juntar o suficiente para comprar um novo carro, reformar minha casa e fazer uma das melhores viagens da minha vida. Junto com meu marido conhecemos lugares novos e exploramos novas experiências.

Em contrapartida, perdi laços que estavam atados há mais de 20 anos e 2012 levou algumas das coisas mais importantes e preciosas da minha vida. Fui forçada a me despedir de pessoas que estavam comigo desde que me entendo por gente e até agora essa ferida ainda está aberta, voltando hora sim, hora não a esse sentimento de perda que eu ainda estou tentando superar.

Profissionalmente, esse foi o ano de maior crescimento da minha vida. Algumas portas se fecharam, mas enormes janelas foram abertas. Encontrei um novo caminho que se mostrou como aquilo que eu queria fazer. Para finalizar, conquistamos um processo muito importante ao final do ano, no qual o meu trabalho foi bem importante, portanto considero como uma vitória pessoal. Dentro desse trabalho aprendi coisas maravilhosas, mas principalmente reconheci a qualidade do que faço e aprendi a dar valor a mim.

Também nesse ano desenvolvi um hobby maravilhoso: fazer bolos! Tá ai uma coisa que eu sei fazer e faço muito bem. Cozinhar sempre foi o meu grande sonho e em 2012 dei o primeiro passo para viver apenas disso. É claro que ainda vou demorar muito para isso, entretanto já é um começo. Todos os que comem os bolos os acham maravilhosos e até que o negócio tem dado certo até o momento.

Já no finalzinho do ano passei por uma experiência muito legal que me fez mudar alguns conceitos. Apesar de ser apenas um filme, “O Impossível” (que assisti na semana passada) me fez encarar a vida de uma forma mais simples, mostrando como tudo é temporário e que até as maiores tragédias passam. Depois dele assumi que não tenho mais problemas e, falando sério, comprarei o filme para sempre assisti-lo toda vez que achar que algum contratempo é um problema insolúvel.

É claro que resumir um ano inteiro em apenas um post é quase impossível, mas de forma geral meu 2012 foi isso. Em uma palavra, o ano seria resumido em AMADURECIMENTO. Em alguns momentos com requinte de crueldade, em outros com boas lições que trazem grandes aprendizados, mas no fim tudo serviu para me tornar uma pessoa mais madura. “Envelheci” alguns anos em apenas um, mas estou muito contente com a Gabriela que termina 2012 encarando a vida de forma mais tranquila e agradável.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

"O Impossível"



Existe um tipo de filme que te passa uma lição de vida em apenas algumas horas, mudando todo o seu conceito sobre o que é realmente importante para se viver. Pois é, esse é exatamente o tipo de “O Impossível”, filme que está em cartaz nos cinemas nesse final de ano.

Essa é a história real de uma família que passou pelo Tsunami da Tailândia em 2004 e caracterizar o filme como um drama é muito pouco para expressar o que vemos no cinema. Acredito que tenha sido um dos filmes mais tocantes e “reais” que já assisti. São duas horas de intenso pesar, onde acompanhamos a agonia de uma família que luta para sobreviver à força da natureza e encontrar seus entes queridos.

Com cenas que vão muito além do que vimos nos noticiários da TV há 8 anos atrás, o filme mostra o lado sentimental da onda que arrasou dezenas de casas e matou centenas de pessoas. É possível sentir o que essas vítimas passaram. Foi impressionante enxergar pelo prisma de alguém que estava lá a quantidade de mortos, a destruição e o desespero do “pós onda”, onde os que sobreviveram, mesmo muito necessitados, só tiveram acesso ao mais precário tratamento médico, afinal toda a estrutura da região havia sido prejudicada.

Foi impossível conter as lágrimas e, em algumas cenas, até mesmo o desespero. Ver do que o ser humano é capaz para salvar vidas e, principalmente, acompanhar todo o amor que essa família teve e o quanto cada um não desistiu do outro de jeito algum foi algo que me mudou.

Me sinto uma pessoa diferente, com uma visão mais humana. Depois de terça feira (quando assisti o filme) me declarei sem problemas. Meus pequenos contratempos do dia a dia não são nada comparado a algo como o que passou essa família. A experiência é deles e é única, mas serve para aprendermos a dar valor ao que é necessário e deixar de lado assuntos que, sinceramente, não merecem tanta atenção.

O trailer não faz jus ao filme, mas mesmo assim vou deixá-lo aqui para conhecerem o pouco. Indico a todos essa mudança de prisma, mas já aviso de antemão: preparem o coração e o lenço... chorar durante as duas horas de filme é inevitável.
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Quero pra mim - Tudo de bom

Rolou um mega momento inspiração que não deu para não registrar no blog. Estava buscando algumas referências de criatividaede quando esbarrei em um perfil no Facebook que é lotado de inspirações. Separei algumas para a inauguração da cozinha e outras para uma futura (bota futura nisso) reforma do quarto.

COZINHA MAIS QUE CRIATIVA


Árvore de queijo
Árvore de morangos


Corações de tomate cereja

Gelos decorados
Moranguinhos de papai noel

Receitas

IDÉIAS GENIAIS PARA O QUARTO

 
Cama suspensa 1


Prateleira inteligente

Cantinho de leitura

Cama suspensa 2



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Reflexão dos 28

"Cansei de pensar demais
E os erros meus
Não são iguais aos erros
Que deixei pra trás
E aqueles velhos medos
Não assustam mais"

E são com os versos da Sandy que eu faço a reflexão desse final de mês de aniversário. Nunca estamos velhos suficientes para dizer que não aprendemos coisas novas todos os dias. A vantagem da experiência e o benefício do amadurecimento é poder garantir que os erros já não são mais os mesmos. Parar de errar é inevitável... erar em coisas novas é uma dádiva.

O maior aprendizado fica pela descoberta de que o medo passou, que o momento é outro e a forma de enxergar a vida é muito mais clara e cristalina, principalmente quando temos o privilégio de encontrar a fonte do que nos assusta.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

"Dumb Ways to Die"



Fazendo minhas típicas pesquisas pelo mundo publicitário, encontrei ontem uma das propagandas mais intrigantes que já vi em toda a minha carreira. Trata-se da campanha “Dumb ways to die”, que em tradução para o português significa “Jeitos idiotas de se morrer”.

Não, você não leu errado. Estamos falando mesmo de uma campanha publicitária que mostra jeitos muito imbecis de acabar com a própria vida. Entretanto, ao invés de ser algo repulsivo, o vídeo é impressionante e dá vontade de assistir um milhão de vezes. Antes de falar sobre ele, recomendo que assistam e curtam essa que é, na minha opinião, umas das ações mais ousadas dentro da publicidade.



A campanha foi desenvolvida para o Metrô de Melbourne na Austrália e tem como objetivo conscientizar a população local dos perigos de acidentes em volta das linhas férreas. Analisando só por ai, a estratégia já seria perfeita, pois o vídeo consegue passar uma mensagem muito séria de uma maneira completamente lúdica e divertida, fazendo com que as pessoas prestem atenção e assimilem o seu conteúdo.

Ao mostrar o material ao meu marido ele fez um excelente comentário de quem não é publicitário: sim, muito legal, mas deu resultado? Com essa pulga atrás da orelha fui pesquisar, e fiquei ainda mais impressionada com a campanha.

A estratégia de comunicação estabelecida foi mesmo utilizar a internet para viralizar o material. Há um site da campanha muito bem estruturado e que tem a mesma linguagem divertida, mas educativa, do VT. Além disso, há os canais nas redes sociais – onde o Youtube lidera a ação. E, para a minha grande surpresa e muita satisfação, eles lançaram o hit no iTunes e disponibilizaram o download do MP3 pegando carona em uma das capas de disco mais famosas do mundo. Maior adequação, impossível.



Não encontrei ao certo o resultado do case, até porque ele foi lançado há apenas 1 semana. Entretanto, dá para dizer que o sucesso é impressionante. Já são mais de 26 milhões de visualizações do vídeo no canal oficial, sem falar nas versões legendadas e troladas que estão rolando na internet.

De forma geral, a ação me lembrou muito um daqueles filmes que assistimos na faculdade. Em “Crazy People”, um publicitário tem uma crise e é internado em um manicômio, onde descobre uma nova forma de fazer propaganda: falando a verdade. É com mensagens verdadeiras e chocantes que eles convencem o consumidor e criam uma nova tendência mundial, onde a propaganda foca no que é real, sendo bom ou não.

Esse é o caso de “Dumb Ways to Die” – impactar mostrando a realidade do que pode acontecer a quem desrespeita as leis de segurança. O grande ponto de sucesso aqui é conseguir fazer isso de uma forma tão lúdica que as pessoas simplesmente adoram ao invés de odiar. 

E, concluindo com mais um comentário do maridão, é uma pena que um material desses não tenha sido feito no Brasil. Infelizmente, não acredito que nossa população estaria preparada para ver algo assim na TV aberta e tenho certeza que muitas ONGs iriam tirar o material do ar em segundos por “chocar demais”, ou ter “linguagem inapropriada para crianças”.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As boas merecem ser celebradas

Apesar do momento Jura?! (que muito me diverte) eu sou fã mesmo é de boa propaganda. Hoje a minha semana começou inspiradora com esse vídeo de uma agência para divulgar o que é a propaganda... em uma palavra: MARAVILHOSO.

Publicidade tem receita? from Bistrô on Vimeo.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

E é assim


“A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega no momento em que eu queria ver...”.

Não sei se é a crise dos 30 chegando com certa antecedência, ou se é simplesmente a vida que está andando rápido demais, mas essa é a frase que me define nesse final de 2012.

Essa ainda não é uma reflexão do ano, mas sinto que nesses últimos tempos tenho sido levada pela maré, sem parar por um segundo para perguntar se é isso mesmo que quero e, por isso, tenho empregado energia demais fazendo o que os outros esperam de mim – e não o que eu realmente gostaria de fazer.

Investi meses da minha vida malhando a barriguinha para não obter resultado algum. Li diversos livros que não me levaram a “lugares distantes, com duelo de espadas”, mas sim que só serviram para enfatizar que a minha memória é péssima e que nem ao menos consegui gravar seus títulos – que dirá seu conteúdo.

Tentei começar um novo negócio, daqueles que dão prazer do início ao fim. Uma experiência legal, fazer o que gosto muito só para variar, entretanto a experiência de anos com os números me mostrou que esse novo hobby me dava tanto lucro quando ficar deitada lendo livro.

Passei horas e horas discutindo relações que, ao final, continuam sem solução do mesmo jeito que estavam antes de tanto blá, blá, blá. É como ver um barquinho ser levado pela correnteza para a margem errada do rio e não conseguirmos alcançar a cordinha que o trará para o lado correto.

E assim, os assuntos pendentes continuam a consumir essa minha cabeça. O que fazer, o que dizer, pra quem dizer são apenas algumas das perguntas que permeiam as minhas intermináveis noites de insônia. Como certeza para tantas dúvidas fica apenas a sabedoria que todas as respostas estão dentro de mim... eu só não tomei coragem ainda para dizê-las em voz alta.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Errar é humano

Nessa semana eu completo mais um ano de vida. Serão 28 ao todo e só hoje, 13 anos depois de iniciar a minha jornada de trabalho, consegui enfim aprender uma das lições mais importantes da minha vida profissional: não sou perfeita e, acima de tudo, não sou a única a errar.

Entreguei hoje um dos trabalhos mais importantes que já fiz. Não só pela relevância do mesmo, mas principalmente pelo critério e criticidade exigidos. Foram duas semanas insanas de preocupação ao extremo, com direito a noites sem dormir, conferindo e reconferindo o material para ter certeza de que tudo estava a contento.

Como sempre acontece nesses casos, a angústia me consumiu. Fiquei muito preocupada se estava seguindo todos os passos e, para variar, me cobrei ao extremo de chegar à perfeição que só existe na minha cabeça.Entretanto, ao entregar o material hoje e compará-lo ao de outras empresas, vi que meu trabalho foi muito bem feito. Se foi perfeito ao ponto de não ter observações negativas eu não posso dizer, entretanto encontrei problemas em todos os outros materiais – o que mostra que se errei não fui a única.

Finalizo esse dia com muito mais do que apenas a sensação de dever cumprido. Tiro das costas uns 70 quilos de preocupação e levo comigo um aprendizado que, a partir de hoje, fará parte de todas as minhas ações. Errar é humano, aprender com os erros é essencial e não se martirizar por tê-los cometido é primordial para uma vida saudável.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Menos que um outdoor



Dizemos na propaganda que o público tem 8 segundos para ler um outdoor. Por isso, sua mensagem precisa ser rápida, direta e, preferencialmente, muito criativa para ser considerada. Até pouco tempo atrás, eu achava essa uma das missões mais difíceis das campanhas publicitárias, até conhecer o vídeo no youtube.

Tudo bem, ele pode ter o tempo que for preciso, mas sua “margem de corte” é de apenas 5 segundos antes que o usuário clique em PULAR ANÚNCIO e ir direto para o que o Youtube se propõe: entretenimento.

Outro dia desses postei nas redes sociais algo do tipo “quem odeia propaganda no Youtube \o/”. Meus amigos logo aderiram e foram comigo. Com todos que comento recebo a mesma resposta: eu odeio!!!!!

Entretanto, como publicitária, ainda não chego a achar que a estratégia do espaço de mídia seja ruim. Assim como muitos outdoors que vemos por ai, acredito apenas que ele é mal aproveitado. Como muitas outras mídias, o vídeo do Youtube pede uma produção especial, pensada para ele – e não com uma reprodução barata do VT que foi para a televisão. Dá pra fazer? É claro que sim.

Infelizmente só me lembro de um exemplo, mas que vale por mil. Na campanha em 3D da Vivo eles fizeram o personagem principal conversar com o usuário durante os 5 segundos e a cara que ele faz quando você diz que vai pular o anúncio é a melhor. Deu vontade de voltar a propaganda e assistir até o final (tentei achar para colocar aqui, mas não rolou).

Enquanto outras como essa não aparecem eu continuo clicando no PULAR ANÚNCIO...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Muita inovação em uma novela só




Já falei algumas vezes aqui no blog que sou mesmo noveleira. Esse ano tive a oportunidade de acompanhar um folhetim não só pelo prisma de telespectadora, mas com aquele olhar crítico de publicitária que fica doida ao ver ferramentas de comunicação sendo trabalhadas de forma inovadora e, principalmente, voltadas para atender ao principal interessado: o cliente.

Publiquei no blog da Prósper, agência onde trabalho, um texto ótimo falando sobre como a novela "Cheias de Charme" foi uma inovação nesse mercado. Tenho certeza que ela será lembrada na história da comunicação e servirá de case para muitos cursos que ainda estão por vir.

Não deixem de passar lá e conferir o artigo "Cheias de Charme e cheias de inovação".
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