quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Crowdsourcing - futuro ou morte?

Nessa semana estive em uma palestra sobre crowdsourcing. Nunca tinha ouvido falar nesse conceito e confesso que fiquei um pouco em dúvida do que ele se propõe a fazer pelo futuro da comunicação.
Apesar de ser uma palavra grande e complicada, crowdsourcing nada mais é do que contribuição em massa para a solução de um problema, ou simplesmente "co-criação". Trata-se de utilizar a "força tarefa" de várias pessoas para pensar em uma solução.
Se ficou confuso para você, também ficou confuso para mim. Entretanto, os exemplos dão uma ajuda para a compreensão. O crowdsourcing mais claro que vi foi o Wikipedia. O site de pesquisa de termos mais famoso é feito em "co-criação", ou seja, são várias pessoas que contribuem para que os verbetes aconteçam.
Em outros exemplos, utilizados para as grandes marcas, o crowdsourcing divulga um problema que o cliente possui e pede as pessoas que contribuam com soluções. Normalmente há uma compensação financeira, ou prêmio, para quem colaborar. Nesse sentido temos o exemplo atual da Ruffles com "Faça-me um Sabor" ou do "Fiat Mio" da Fiat, onde as pessoas inscreviam idéias de designs para o carro e a mais votada dentro de uma série de critérios seria o desenho do próximo modelo a ser lançado pela montadora.

Até ai gostei muito do conceito e o vi como um aliado para a propaganda e publicidade, pois seria utilizado como solução para vários "problemas" que encontramos diariamente entre os nossos clientes. Entretanto, o conceito vai um pouco além, no que foi definido pelo palestrante como "bota na culpa do Darwin".
Alguns sites e profissionais estão utilizando essa nova ferramenta para produzir “coletivamente” o que uma agência de design ou propaganda faz em sua estrutura. Problema nenhum nisso, se não fosse o valor – que é inúmeras vezes menor que o oferecido no mercado.
É claro que isso é apenas um incômodo diante de tudo que a ferramenta pode nos oferecer, entretanto ela é mais um desses desafios que surgem no campo da comunicação: ferramentas espetaculares para solução de problemas do cliente sem um aparente modelo de remuneração para as agências.

Conclusão: ela é o futuro ou a morte para alguns dos setores da comunicação? É muita novidade ainda para eu ter uma opinião prontamente formada para isso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As novidades desse mundo novo

Atualmente a empresa onde eu trabalho está em um processo muito legal de levar os funcionários a terem novas experiências e também conhecer novas ferramentas que nos tornem melhores publicitários e abram as nossas mentes.

A novidade nessa semana foi um site chamado Netflix que está me deixando totalmente besta. Ele é um formato muito diferente do que já vi antes para exibição de filmes e seriados online. Você entra no site, cadastra o que você gosta de assistir e o sistema faz dezenas de indicações de filmes - baseado apenas naquilo que pode te interessar. É ótimo não ter que pensar muito e simplesmente abrir uma página e falar: vou ver isso aqui!

Entretanto, não foi isso o que mais chamou a minha atenção. Para fazer os testes estou acompanhando um seriado chamado Mad Man. Dia desses parei de assistir no meio de um episódio. Ai, para minha surpresa, abro o site ontem e o link do seriado estava na tela principal. Quando coloquei o mouse em cima dele veio a mensagem: continuar assistindo? Cliquei meio sem acreditar e não é que ele começou exatamente de onde eu parei????

Ok, depois dessa o site me conquistou de vez. A assinatura é simples e o primeiro mês é grátis. Depois disso são R$ 14,99 por mês sem limitação para assistir qualquer título oferecido por eles. Sinceramente, é menos que ir ao cinema. É claro que o catálogo deles não é dos mais recentes, entretanto eu adoro assistir coisas repetidas, portanto é ideal para mim.

Enfim, essa foi mais uma experiência que curti demais de estar vivendo.

Para terminar, deixo o endereço para quem se interessar: http://www.netflix.com.br/

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