terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bike Rio



Semana passada estive no Rio de Janeiro e, apesar de amar escrever roteiros, não vou me atrever nesse caso, afinal a cidade maravilhosa é enorme e possui tantas opções de lazer que seria impossível abordar todas elas em uma única viagem. Entretanto, teve um item desse passeio que me chamou tanta atenção que quero dedicar um post apenas para ele.

BIKE RIO – um jeito diferente de conhecer a cidade.
Tomei conhecimento do projeto Bike Rio quando estava pesquisando para fazer o meu roteiro de viagem. Trata-se de um sistema público de “locação” de bicicletas oferecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com o banco Itaú. O site deles é super completo sobre os objetivos e benefícios do projeto, então deixo o link aqui para economizar palavras.

 
O que quero mesmo compartilhar é a experiência com o sistema. Primeiramente, ele funciona muito bem – o que é essencial para o seu sucesso. Com apenas R$ 10,00 a gente compra um ticket mensal que pode usar o quanto quiser.

Existem várias (mas várias mesmo) estações espalhadas pela cidade, principalmente na orla, então é super fácil de encontrar uma bike disponível para andar. Você retira a magrela em uma estação e pode devolver em qualquer outra em um período de 60 minutos. É tempo suficiente para pedalar sem preocupação e ter uma visão muito diferente da cidade.


O cadastro para ter acesso ao sistema é super simples e pode ser feito de duas formas: telefone ou aplicativo. E sim, o aplicativo funciona perfeitamente e parece coisa de mágico (de tão integrado que é programa). A gente acessa, diz qual estação e qual bike quer retirar e sai pedalando. Ao devolver o ticket fica imediatamente disponível de novo. Algumas vezes tive dificuldade em retirar a bike, mas tudo foi resolvido rapidamente pelo telefone.


Achei essa liberdade de ir e vir sem ter que me preocupar com a bike a coisa mais fantástica. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, por exemplo, fiz todo o percurso na Bike Rio sem nenhuma preocupação. Ela é ideal para conhecer a orla do Rio com calma, parando em cada estação e dando uma volta no entorno.

Indico o sistema a todos que forem ao Rio a passeio, pois não só a compra é muito simples como a permanência do cadastro também. Ao finalizar o período do seu ticket não há renovação automática, então não precisa se preocupar com o cancelamento. E, se voltar ao Rio, o cadastro já está lá... é só comprar um novo ticket.

Queria muito que a Prefeitura de Vitória se inspirasse e criasse o mesmo sistema por aqui.





segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Como planejar uma viagem - 5º capítulo




A parte de preparar a viagem antes de ir é considerado por muitos a mais chata e que demanda menos atenção, mas eu considero essa etapa super importante para que a viagem seja tranquila e não enfrente transtornos desnecessários.

Documentação

Apesar de ser um período de descanso, algumas férias dão um trabalhão quando falamos sobre a documentação necessária para fazer a viagem. Esquecer alguma coisa em casa ou descobrir de última hora que não dá para viajar porque faltou algum documento é o fim da picada. Sendo assim, fique atento a alguns itens básicos que vão garantir o seu sossego.



Visto e passaporte: os brasileiros ainda precisam tirar visto para alguns países do mundo e isso demanda tempo. Esteja com o seu passaporte em dia e confira com muito cuidado o que pede cada país. Faça isso pelos menos 7 meses antes da sua viagem, pois se algo der errado ainda dá tempo de mudar os planos (lembrando que alguns países pedem um passaporte com validade mínima de 6 meses, então não dá para perder tempo).



Checklist: faça uma lista com todos os documentos que você precisa levar e, antes de sair de casa, vá checando todos os itens. Também entram nessa lista as passagens, pois ninguém merece chegar ao aeroporto e descobrir que as deixou em casa, e os comprovantes de pagamento de transfer e hotel – eles são a sua garantia. Torne esse processo uma rotina, assim você não deixa nada para trás.




Carregando o que é necessário: em muitas viagens (principalmente em outros países) a maioria dos documentos que temos na nossa carteira do dia a dia não serve para nada. Faça uma seleção e deixe em casa exemplos como cartões de loja, carteira estudantil, carteiras de classe e outros. Em viagens internacionais leve apenas os cartões que possam ser usados no destino. Caso seja inevitável levar outros, deixe-os no hotel durante a estadia – já que eles não servirão de nada na rua e, se forem roubados ou perdidos, vão te dar um mega trabalho ao voltar para casa.



Fazendo as malas

Eu já fiz um post inteiro sobre esse tema – que é o meu predileto quando falamos de viagens. O link está aqui para quem se interessar. "Dicas de como organizar uma mala".



Checklist

Como diria o ditado eu só não esqueço a cabeça porque está grudada no pescoço. Sendo assim, fazer checklist é uma coisa obrigatória para mim. Nele eu listo tudo o que vou levar em detalhes para que nada seja esquecido na ida e, principalmente, na volta. Divido o meu checklist de acordo com as categorias de itens que carrego:

  • Bolsa de mão
  • Nécessaire
  • Roupas
  • Acessórios
  • Outros
Seguem alguns exemplos do meu checklist:






segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Frase da semana

"Vê se ao menos me engole, não me mastigue assim"
                                                                                                                  Cazuza

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Como planejar uma viagem - 4º capítulo



Montar o roteiro é a parte mais legal da viagem, mas também a mais complexa. Pessoas um “pouquinho” controladoras – tipo eu – têm um pouco de dificuldade de se jogar em uma nova cidade sem saber o que as espera, então planejar o que fazer é inevitável. Mesmo que você não seja assim, vale dar uma olhadinha em algumas dicas que podem te orientar – não a fixar totalmente o que fazer, mas encontrar o que há de melhor em cada cidade.

Onde ficar
Pra mim é um dos pontos mais críticos. Não sou totalmente fresca, mas também não considero que hotel seja feito só para dormir. Para definir onde vou ficar em uma viagem utilizo algumas técnicas:

1)      Pesquise o melhor lugar da cidade: visite vários sites e blogs que contem um pouco da cidade e de seus atrativos. “O melhor lugar da cidade” é aquele onde você vai poder ir a mais lugares que te interessam a pé, pois assim dá para ver bastante coisa e economizar em transporte. Se for uma cidade pequena, isso interfere pouco e, nesses casos, para ter uma referência de onde fica o “centro”, localize em um mapa onde estão os bancos. Se você parar para reparar irá perceber que as agências bancárias, em qualquer cidade, são muito bem localizadas.

2)       Decidindo entre as opções: definido onde você quer ficar, faça uma pesquisa de preços nos hotéis da região. Para descobrir esses lugares eu sempre faço duas buscas:
  • Booking – é um site de hotéis pela internet e vai te apresentar diversas opções.
  • Google Earth – dá para localizar a região e pedir que ele te mostre os hotéis e pousadas que tem em cada rua (OTIMA FERRAMENTA).


Normalmente eu não costumo comprar por sites de hotel. Prefiro mandar um e-mail direto para o estabelecimento e, posso garantir, acaba saindo mais barato. Além disso, gosto de entrar no site de cada um e olhar o que oferecem em termos de quarto, lazer e café da manhã.

Para facilitar a minha vida nessa parte de orçamentos, pois sempre vejo o preço com pelo menos uns 10 hotéis, tenho o hábito de fazer um mapa personalizado no Google Maps. Nele eu vou marcando a localização dos hotéis e os preços. Dessa forma, consigo visualizar quem me oferece a melhor opção entre pagar barato e ficar mais perto dos meus pontos de interesse, além do fato de eu não ter que ficar voltando para o site do hotel para lembrar onde ele fica na hora do orçamento ou de bater o martelo. Usar essa técnica é muito fácil e, a quem interessar, segue um vídeo simples de como fazer. 



3)        Batendo o martelo: tendo em mãos os hotéis que fiquem dentro da minha expectativa de localização e custo, sigo dois últimos passos antes de fechar: recomendação e visão do local – ambos bênçãos que a internet nos proporciona.

A recomendação é simples. Vá em sites como o Booking , TripAdvisor, Hoteis.com e Reclame Aqui. Os três primeiros são sites de viagens e os hóspedes costumam deixar a sua avaliação, analisando itens como higiene, conforto e serviço. Sempre vão existir opiniões negativas, então pondere bem e veja o que é mais importante para você. Já o Reclame Aqui vai te dar uma visão de problemas mais sérios e, se seu hotel aparecer nesse site, evite ficar nele.

Já a visão do local é alcançada através do Google Street View, onde você vai,  literalmente, ver se o lugar condiz com o que o site apresenta. Essa ferramenta é excelente, pois você consegue mensurar as distâncias e, principalmente, garantir que está ficando em um lugar bacana. É o fim das surpresas desagradáveis.


Onde comer
Meu principal meio de busca são blogs. Os sites especializados são bem legais e trazem muita informação, mas os blogs são pessoais e você sempre encontra relíquias naquilo que as pessoas trazem para seus ambientes virtuais.

Dia desses recebi um comentário no meu post de Arraial D’Ajuda onde um leitor me disse que já tinha ido à cidade, mas não tinha percebido tudo o que eu vi. Ai está a graça: quem tem um blog olha tudo com o interesse de compartilhar, então acaba trazendo muita coisa legal de suas experiências.

Como “o que comer” é muito relativo, vamos nos ater a pequenas dicas do que aproveitar em uma cidade nova em termos de gastronomia:

1)       Economize no almoço para gastar na janta: normalmente é uma ótima opção, pois o jantar é sempre algo mais pomposo e, obviamente, mais caro.

2)   Comida típica: não deixe de experimentar uma comida típica do lugar. Gramado, por exemplo, é famosa por seus fondues – que são indispensáveis. Mesmo que a grana esteja curta, reserve um dinheirinho para pelo menos um jantar que pode ser inesquecível.

3)     Lanches rápidos: outra boa opção são as padarias. Elas são muito parecidas em todo lugar e vão te oferecer um lanche rápido com um custo bem viável.


Onde ir
Aqui sim os sites especializados vão te dar uma visão mais ampla da cidade e te apresentar todas as opções turísticas. Mesmo assim, não deixe de olhar os blogs, pois eles vão trazer aquela visão mais intimista e é possível que você encontre um lugarzinho super legal para visitar, mas que não é tão turístico assim.

Nessa pesquisa mapeie quais são os pontos que combinam com você para montar um roteiro. Depois de listar todos eles, fique atento às seguintes informações:
  • Dias e horários de funcionamento
  • Restrições de entrada (idade / altura / alimentos / câmera fotográfica)
  • Recursos disponíveis (estacionamento / aluguel de bicicletas)
  • Tickets de entrada (valor / forma de pagamento / como comprar)

Essas informações parecem um saco, mas são essenciais na montagem de um roteiro. Já passei por situações onde programei um determinado ponto turístico em um dia que ele não abria e fiquei sem fotos por ter que deixar a máquina fotográfica onde ela não podia entrar.

Para parques de diversões, como a Disney ou os nacionais Playcenter e Hopi Hari, a grande dica é estudar o mapa do parque com antecedência. Nesses lugares o “onde ir” fica por conta dos brinquedos que você quer andar ou das atrações que quer assistir. Analisar o mapa antes vai te permitir conhecer o parque e chegar mais rápido nesses lugares. Dessa forma você economiza tempo andando (e se perdendo) e, no fim do dia, vai ter ido a muito mais atrações sem ter se cansado tanto.


Sobre montar roteiros, a minha grande inspiração veio de uma série que assisti há muitos anos: Desempacotando com Ricardo Freire. O Ricardo é, como ele mesmo diz, um viajante profissional e sua função é trazer coisas novas e diferentes. O site dele é feito por vários jornalistas e também por construção coletiva dos leitores. Já a série é composta por vídeos super legais. Vou deixar abaixo o 1º capítulo de uma que adoro. Daí pra frente, basta seguir o “próximo vídeo” no Youtube que você encontra todas as que ele já fez até hoje. Vale a pena assistir.




OUTROS CAPÍTULOS DA SÉRIE:
Como planejar uma viagem - Planejamento. Acesse aqui
Como planejar uma viagem - Escolhendo o destino. Acesse aqui
Como planejar uma viagem - Como chegar. Acesse aqui
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...