terça-feira, 29 de julho de 2008

Idade

Passeando pelos blogs alheios vi um assunto que muito me interessou expresso através de um maravilhoso texto da minha querida amiga Annnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnna (como sempre). Será que a idade importa para o que queremos fazer da nossa vida? Minha resposta sincera é um grande e expressivo NÃO.

É claro que a idade que temos não define quem somos. Eu, por exemplo, sou velha desde sempre. No meu trabalho sempre ficam impressionados quando digo quantos anos tenho. Acho que isso é questão de responsabilidade, muita carga emocional para carregar desde cedo. De qualquer modo, não sou assim só no trabalho. Detesto boate e curtições. Sou muito mais um encontro na casa de amigos ou um bom jantar... música alta com muita gente em volta de deixa claustofóbica, passo mal.

Porém, há outras coisas para as quais acredito que não estarei velha nunca. Exemplo??? Ir a Disney, com certeza. Esse é um sonho de infância que vou realizar, não importa quantos anos tenha. Quero tirar foto abraçada com o Mickey, na porta do castelo da Cinderela, fazendo careta com o Pateta.

Casada já sou, mas ter filhos é um sonho que não me pertence... não está nos planos, indepentedente de idade. A casa própria virá e as promoções profissionais também, mas essas condicionadas a idade (a não ser que eu ganhe na sena).

Para uma coisa eu tenho certeza que minha idade nunca vai importar: ser feliz do meu modo... chata, velha, risonha, que seja, mas ser feliz a qualquer custo.

domingo, 20 de julho de 2008

O dia do casamento

Eu já dediquei um blog inteiro ao dia do meu casamento, mas como ele faz parte da minha história, não tenho como deixa-lo de fora desse meu novo espaço.

A verdade é que eu traumatizei depois do meu grande dia. Sempre quis ter aquele casamento dos sonhos, com vestido de bolo, pelo menos 6 damas de honra (grandes, por favor), comida a rodo e uma festa que durasse até o amanhecer... tive de abdicar a tudo isso por falta de grana.

Até hoje não consegui definir exatamente o que aconteceu. Não sei se eu realmente queria tudo como fiz ou se disse que queria assim porque não tinha dinheiro para bancar meu verdadeiro sonho. O vestido de noiva não teve nada de pomposo. Foi um modelo que eu posso usar em qualquer outra festa. As damas não existiram porque achei demais ter que pedir que elas pagassem pela própria roupa, já que eu não poderia arcar com isso.

O pior de tudo foi a festa não ter durado até o amanhecer. Na verdade, escolhi casar de dia para economizar, afinal churrasco é bem mais barato que canapé de camarão. Por fim, o que me deixou mais triste no meu dia, foi todo mundo ter ido embora com duas horas de festa. Ou seja, não me sobrou tempo para curtir nada, pois quando cheguei na festa ela já tinha acabado.

Atualmente, choro mais do que nunca em casamentos... até naqueles que vejo nos filmes. É duro ter que ver tudo aquilo que você não pode fazer. E, principalmente, é duro não poder voltar no tempo e fazer outra vez.

Meu sonho agora é ganhar muito dinheiro (a loteria, quem sabe) e poder me casar de novo. Eu faria tudo diferente, só não trocaria o noivo!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Experiência Inédita

O que para mim é uma experiência inédita vai parecer ridículo para as pessoas que possam ler esse post.

Hoje, pela primeira vez na minha vida, preenchi o campo de endereço de uma agenda com caneta. Pareceu retardamento eu estar comemorando isso? Eu sei, mas explicando é fácil de entender.

Desde que eu me entendo por gente minha família muda mais do que cigano. Já cheguei a estudar em quatro colégios diferentes em um mesmo ano. Loucura total. Por esse motivo, sempre preenchi o campo de endereço das minhas agendas a lápis, pois poderia alterar sempre que me mudasse de cidade.

A experiência de morar em um mesmo endereço e que seja minha casa própria é totalmente inédita para mim. Morei minha vida inteira de aluguel e sempre estive acostumada a me mudar com frequência.

Agora que já tá tudo explicado, volto ao início e digo que foi maravilhosa essa nova experiência. Gostei da sensação de segurança que aquela marcação de caneta me proporcionou.

É loucura sim, mas quem explica...

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Dia 21 não é o único motivo

... tá meio atrasado, mas foi um texto que escrevi a respeito da minha profissão. Queria muito colocar no blog, mas o tempo foi curto, então chegou apenas agora.

Dia 21 de junho não é o único motivo

Apesar de todos os profissionais de agência sempre dizerem que a única parte boa de ser mídia são os presentes, eu discordo completamente. Ter o seu próprio dia, seu segundo aniversário, seu 21 de junho não é o único motivo.

Ser mídia vai muito além de saber mexer no exel. É mais que ser um preenchedor de PI, marcador de xiszinho, de ler gráficos. É muito mais que ir a festas, eventos, cafés da manhã, coffee breaks e tantos outros eventos que todos consideram diversão, mas que o mídia mesmo vê como compromissos profissionais.

Ser mídia é, mais que tudo, ser um comunicador. É lidar com várias pessoas diferentes o dia todo e saber conversar com cada uma delas. É falar de rádio, TV, jornal, mídia em banheiro, cinema e até mídia em casca de ovo com a mesma naturalidade. É afirmar que mesmo a proposta mais absurda será apresentada ao cliente e que você, como mídia, acredita nela.

Ser mídia é ser um matemático. É entender quando R$ 100.000,00 é muito dinheiro e quando a mesma quantia também é muito pouco. É ser controlador, organizado, responsável. É confiar em números e pesquisas apresentadas por várias fontes e, mesmo assim, ainda levar em consideração o feelling, aquela ideiazinha lá no fundo que, ainda que sem motivos quânticos aparentes, faz com que ele acredite em um novo veículo.

Ser mídia é correr atrás da OPEC, entregar VT atrasado, chorar desconto, chorar prazo, sempre pedir o dead line dos anúncios. É viver no futuro, programando planejamentos que são para meses a frente do presente.

Por fim, ser mídia é tudo, tudo de corrido, tudo de agitado, tudo de estressante e, mesmo assim, tudo de bom. Aos mídias do Brasil, parabéns pelo seu dia.
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