sábado, 29 de janeiro de 2011

Péssimo atendimento? Não obrigada....

Eu não sei ao certo o que acontece, mas o péssimo atendimento tende a me seguir no Espírito Santo, seja lá onde for. Eu já devo ter contado umas três ou quatro histórias aqui no blog, mas confesso que essa vez superou todas as outras.

Como muitos sabem, eu sou míope daquelas que não enxerga um palmo na frente do nariz e nesse final de ano precisei rever as minhas lentes. Não gostou muito de gastar dinheiro com óculos, então fui à busca daquela pechincha básica no centro de Vila Velha.

Depois de bater canela por umas duas horas, achei um excelente preço nas ÓTICAS DINIZ. Se fosse uma ótica pequena eu teria desconfiado do valor, mas como estamos falando de uma rede nacional, que investe milhões em propaganda, achei que estivesse fazendo um bom negócio... só achei.

Foram seis dias de espera para ter os meus óculos escuros de volta. Nesse meio tempo eu quase enlouqueci andando nesse sol de 40 graus à sombra (fotofobia total). Finalmente, na data de buscar o meu queridinho tenho uma deliciosa surpresa: a armação estava completamente estragada.

Pois é... entreguei um óculos praticamente novo e em excelente estado e eles me devolveram uma armação completamente fosca, como se tivesse 100 anos de uso. Além disso, as lentes estavam horríveis e mal colocadas.

Tentei ser uma consumidora paciente e dei à ótica o tempo necessário para ela tentar solucionar o problema. Primeiramente me prometeram cuidar do caso e me ligar em dois dias. Vocês me ligaram? Pois é, nem eles. Sendo assim, tive que apelar para a baixaria – afinal o povo só atende cliente que dá barraco.

Cansei de discutir com vendedora que não ajudaria em nada. Busquei logo falar com a central da ótica e, por incrível que possa parecer, fui muito bem atendida lá. Fui simpática, mas muito enfática em meu objetivo. Queria os meus óculos corretos ou outro produto perfeito no lugar.

Depois de uns 10 minutos de conversa e várias ligações trocadas consegui o que queria. A ótica acabou me ressarcindo com uma armação nova. Fui no dia seguinte escolher e até me impressionei com o atendimento tão diferenciado. Colocaram a minha disposição várias armações de valores variados. Acabei ficando com uma que nem era tão cara (mais ou menos no valor da minha anterior), mas que gostei bastante.

No fim, calculo que fui à ótica umas oito vezes em duas semanas. Gastei pelo menos 30 minutos de telefone tentando resolver os problemas e perdi uma armação de óculos que eu tinha verdadeira paixão. Risquei mais uma marca da minha lista e não pretendo voltar lá por muito tempo.

Como publicitária fico louca com esse tipo de situação. No centro de Vila Velha deve haver cerca de 20 óticas – uma ao lado da outra. O mais difícil a loja conseguiu: chamar a atenção do cliente e vender. Eles conquistaram mais um cliente... ele só precisava ser bem atendido. Em compensação, o produto volta com defeito e o cliente é feito de palhaço.

As marcas não entendem que um cliente insatisfeito gera mais propaganda negativa do que um cliente satisfeito pode gerar de positivo. Contei pelo menos 30 contatos diretos meus que já anotaram o nome da loja e que não vão lá de jeito nenhum.

Resolver o problema depois de chatear o cliente não tem o mesmo valor. O cliente quer solução imediata, ou melhor, ele quer atenção imediata. Trocaram os meus óculos e me pediram mil desculpas, mas a única coisa que vou lembrar dessa história toda foi ter sido compreendida como uma mentirosa, como uma aproveitadora que “dá show” para sair ganhando.

Não tenho certeza de muita coisa, mas posso garantir que mentirosa eu não sou...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mais é menos

A famosa frase "mais é menos" também pode ser muito bem empregada na publicidade. Assisti nessa semana uma propaganda do Banco de Árvore e confesso que demorei muito a entender o que o VT queria passar.

Primeiramente, o material é grande demais. Tem muitos detalhes e uma linguagem lenta - o que torna o VT ainda mais cansativo. Em segundo lugar fala-se muito, mas diz pouco. A gente fica basicamente o VT inteiro na dúvida de onde aquela falação toda vai chegar e a marca do cliente só aparece mesmo no final.

Essa somatória de demasias não podia resultar em outra coisa: catástrofe! Caso o espectador tenha a paciência de assistir o VT inteiro ele vai ficar com cara de interrogação no final - do tipo "por que demorou tanto para dizer que era só isso?". Na pior das hipóteses ele desiste logo no início e troca de canal (o que eu faria se não fosse uma publicitária que ficou intrigada com a má qualidade do produto).

Deixo abaixo o vídeo para quem tiver interesse de perder um minuto e dez segundos do seu tempo para avaliar a qualidade desse texto publicitário.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A solidariedade

Depois de mais de dez dias sendo noticiado em cada programa da TV brasileira, falar do que está acontecendo no Rio de Janeiro é muito complicado. É quase impossível abordar um prisma que ainda não tenha sido mostrado. De qualquer forma, quero falar um pouco sobre isso aqui no blog.

Assistindo hoje a mais uma das inúmeras matérias vi um tipo de solidariedade que nunca imaginei possível. Em certo momento da reportagem o jornalista virou a câmera para um grupo muito incomum: os trilheiros. Sim, aqueles caras que fazem trilhas com motos.

A primeira vista não consegui entender nada. Não se tratava do quadro "Esporte Solidário"... era no Mais Você. E então a matéria foi se desenvolvendo e percebi que os trilheiros alí eram voluntários. Seu trabalho era levar alimentos para as comunidades que estavam completamente isoladas e que não tinham como ser alcançadas por caminhões ou carro.

Essa atitude me tocou muito, pois percebi que no trabalho voluntário toda e qualquer especialidade é importante e significativa. Eu nunca imaginaria um trilheiro trabalhando dessa forma e no entanto lá estavam eles. Fiquei emocionada com a disponibilidade daqueles homens e como eles se esforçavam para salvar vidas.

Antes disso eu já estava pensando como a minha especialidade poderia ser utilizada numa situação dessas. Como publicitária eu também teria desenvolvido voluntariamente um sistema de fotos das pessoas em abrigos para que os parentes distantes pudessem reconhecer que aquelas pessoas estavam vivas. Criaria um blog especial sobre esse assunto para diminuir a aflição daqueles que não estavam conseguindo notícias. Sei que a internet lá está precária, mas as redes de comunicação têm acesso a essas tecnologias e poderiam ajudar.

Um desastre como esses tem muito a nos ensinar como pessoas. No meu caso ensinou que de uma forma ou outra, todo tipo de ajuda é relevante e necessária.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Maravilhosa

Estava fazendo a limpa no computador hoje e encontrei uma das propagandas que acho mais pefeita. Bato muitas palmas para o diretor de arte e para o produtor dessa maravilha. Quisera nós, publicitários, que nossa profissão fosse feita apenas de obras de arte como essa.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dizendo adeus....

Bom, terminei hoje de assistir Gilmore Girls. Depois de 7 temporadas, cada uma com 22capítulos, chegou a hora de dizer adeus.

É um momento esquisito para mim, pois venho acompanhando o seriado há algum tempo, então é como se despidir de um velho amigo que está se mudando para outra cidade. Senti a mesma coisa quando terminei a saga Harry Potter... é simplesmente um vazio - ridículo, afinal estamos falando de coisas que não existem, mas mesmo assim é um vazio.

Quanto a série, em muitos momentos eu gostaria que ela tivesse mesmo chegado ao fim. Já estava um pouco cansada da infantilidade da Lorelay, dos textos muito rápidos e dos longos períodos em que nada acontecia no seriado. Além disso, sou completamente viciada em seriados, portanto perdia quase todo o meu tempo livre assistindo aos episódios.

Entretanto, aprendi muito com a vida dessas duas doidas por completo. Passei a valorizar ainda mais a amizade que tenho com a minha mãe e tenho procurado me arriscar um pouco mais para conseguir o que quero. Também fiquei um pouco mais viciada em café - o que não foi tão bom assim

Em relação ao capítulo final, não tenho como descrever algo melhor. Li alguns posts dizendo que o fim não fazia sentido, mas não é verdade. A despedida foi genuína e marcada pelo fim do enredo principal - o relacionamento diário entre mãe e filha, já que agora a Rory vai partir para uma nova jornada

É assim, com um mixto de alegria e tristeza, que me dispeço dessas duas adoradas personagens e de sua cidadezinha simplesmente divina onde eu adoraria morar. Para alimentar meu vício fico agora no aguardo do recomeço da temporada do Grey's Anatomy.... sábado tem capítulo

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tudo novo... de novo

"Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender..."

E, com essa musiquinha que toca desde que eu era um bebê, começo mais um ano. Esse período é ideal para fazemos aquela contabilidade de final de ano. É hora de rever tudo o que fizemos no ano passado, olhar para os nossos antigos objetivos e definir o que conseguimos ou não. Também é tempo de novas resoluções, de pensar no que faremos com os próximos 365 dias que o novo ano nos promete.

Sendo assim, resolvi fazer o meu balanço aqui no blog. Busquei nas postagens antigas e achei as minhas resoluções para 2010. No início do ano passado, eu listei os objetivos abaixo e cumpri quase todos:

Em 2010 eu vou:
* tirar férias (depois de 4 anos) - consegui tirar três férias para ser sincera... não dá para dizer que não descansei nesse ano.
* comprar uma moto - em maio eu consegui realizar esse grande sonho e confesso que foi o melhor presente que eu já me dei na vida... não sei o que seria de mim sem minha motinho.
* viajar para buenos aires - foi uma das melhores coisas que fiz na vida. A sensação de estar fora do nosso país é incrível e quero repetir essa experiência muitas vezes
* reformar a casa - também conseguimos fazer, apesar de eu não ter gostado muito do resultado. De qualquer forma, o objetivo foi conquistado
* emagrecer 6 quilos - apesar de singelo, esse foi o maior dos desafios e, infelizmente, não consegui concretizar

Com base nas peripércias de 2010, vou tentar listar as resoluções desse novo ano. Infelizmente, minha cabeça está meio confusa para 2011 e não sei o que esperar desse novo momento, mas mesmo assim tentarei cobrir o básico.

Em 2011 eu vou:
* emagrecer 6 quilos
* fazer uma viagem nacional (Florianópolis ou Bahia)
* trocar de carro
* iniciar um curso de dança
* colocar lentes de contato - deixando assim os óculos que uso há 15 anos

São objetivos bem mais modestos que no ano passado, porém envolvem muito mais investimentos, portanto vou arregassar as mangas e começar logo a trabalhar por eles. Hoje mesmo já iniciei o dia com uma série de exercícios - e olha que eu estou de férias!!!


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