“A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega no
momento em que eu queria ver...”.
Não sei se é a crise dos 30 chegando com certa
antecedência, ou se é simplesmente a vida que está andando rápido demais, mas
essa é a frase que me define nesse final de 2012.
Essa ainda não é uma reflexão do ano, mas sinto que
nesses últimos tempos tenho sido levada pela maré, sem parar por um segundo
para perguntar se é isso mesmo que quero e, por isso, tenho empregado energia
demais fazendo o que os outros esperam de mim – e não o que eu realmente
gostaria de fazer.
Investi meses da minha vida malhando a barriguinha
para não obter resultado algum. Li diversos livros que não me levaram a “lugares
distantes, com duelo de espadas”, mas sim que só serviram para enfatizar que a
minha memória é péssima e que nem ao menos consegui gravar seus títulos – que dirá
seu conteúdo.
Tentei começar um novo negócio, daqueles que dão
prazer do início ao fim. Uma experiência legal, fazer o que gosto muito só para
variar, entretanto a experiência de anos com os números me mostrou que esse
novo hobby me dava tanto lucro quando ficar deitada lendo livro.
Passei horas e horas discutindo relações que, ao
final, continuam sem solução do mesmo jeito que estavam antes de tanto blá,
blá, blá. É como ver um barquinho ser levado pela correnteza para a margem
errada do rio e não conseguirmos alcançar a cordinha que o trará para o lado
correto.
E assim, os assuntos pendentes continuam a consumir
essa minha cabeça. O que fazer, o que dizer, pra quem dizer são apenas algumas
das perguntas que permeiam as minhas intermináveis noites de insônia. Como
certeza para tantas dúvidas fica apenas a sabedoria que todas as respostas
estão dentro de mim... eu só não tomei coragem ainda para dizê-las em voz alta.
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