domingo, 29 de abril de 2012

A vida, essa sim é uma caixinha de surpresas...

Resolvi hoje resgatar um antigo meme da internet para falar da vida. Muitos amigos acompanharam via Facebook os acontecimentos recentes da minha humilde existência e saberão do que estou falando. 

Não quero aqui me ater aos fatos – uma vez que todos eles são muito dolorosos e levam a minha memória a funcionar maravilhosamente ao lembrar de momentos que não são assim os mais agradáveis. Quero falar sim da minha reflexão a respeito de todo esse fato. 

Nos últimos dias perdi todas as COISAS que eram importantes para mim. Elas me foram tiradas em uma única tacada. Entre diversos bens materiais, minha grande perda foram alguns bens sentimentais que jamais serão “recomprados”. Esses me farão uma falta enorme e é por eles que choro e lamento. 

Em relação aos bens materiais que são compráveis, reavivei meu incrível desapego. É impressionante a minha capacidade de não me importar com as coisas. Não que elas não farão falta, mas no fim das contas representam apenas dinheiro. 

Há muito tempo atrás aprendi a não me apegar naquilo que o dinheiro pode comprar. O nosso mundo não nos permite ter mais nada, uma vez que qualquer vagabundo pode vir e tirar tudo de você sem muito esforço. Me desliguei completamente e aprendi a não gostar de nada... apenas ter. Enquanto foi assim, nada me foi tirado. 

Entretanto, nesses últimos tempos, voltei a ter um apego sentimental às coisas. Passei a gostar novamente das minhas conquistas, exibi-las por onde fosse e falar delas com certo orgulho. E tá ai o meu erro... voltei a querer as coisas e gostar delas e, como sempre que me comporto dessa forma, elas se vão. 

Após o acontecido, volto a colocar os meus pés no chão e, mais uma vez, tomo uma virada da vida para aprender que nada que conquistamos é nosso para sempre. Foi preciso levar uma “lambada” para me desapegar novamente e entender que gostar é apenas um problema para quando se perde. 

Quanto às perdas sentimentais, nada posso fazer. Tenho apenas que dar adeus a figurinhas que estavam na minha história há mais de vinte anos. Já em relação às perdas materiais, uso o exemplo do famoso “Joseph Climber” para seguir a minha vida.

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