A favor da impressão

Desde que surgiram as câmeras digitais, temos o hábito de tirar um milhão de fotos, mas não imprimimos nenhuma delas. Os albuns de fotos hoje são online, através de Orkut, Facebook ou fotolog...

Eu até concordo que esse negócio de album de foto físico é chato. Raramente a gente quer ficar olhando foto e, muito menos, as pessoas que vem na nossa casa querem sentar na cama e acompanhar aqueles enormes livros de memórias...

Seguindo essa linha, minha mãe nunca deixou nossas fotos em albuns. Segundo ela, fotos tem que ser vistas e, por isso, lá em casa sempre tivemos vários quadros onde as fotos eram expostas aos visitantes. Todo mundo achava isso um máximo e ficavam um tempão olhando aquelas montagens super legais que minha mãe fazia.

Aqui em casa eu demorei muito para tomar uma atitude a respeito. Já estava meio que perdendo as nossas fotos e não olhava mais nenhuma delas, mas ai fiz a revolução: comprei um quadro de fotos. Tudo bem que não tenho o talento da minha mãe e ele não é nenhuma montagem espetacular, mas atinge o objetivo de não deixar as nossas memórias perdidas em bits de computador.

Essa semana ele sofreu sua segunda grande revolução. As fotos principais agora são da viagem a Buenos Aires... Adorei a composição e, como esse quadrinho faz parte da minha história, segue uma amostrinha para o blog.