Um espaço para falar de tudo: de viagens a culinária, de experiências a dicas, de coisas de casa a discussão de publicidade. Leia, explore e dê a sua opinião. Bem vindo a minha história.
Se Fábio Malini me pega falando sobre esse assunto a essa altura do campeonato ele me mata, afinal foi ele quem me apresentou essa ferramenta dos anjos lá em janeiro. Não sei por que não falei dela até o momento aqui no blog, mas consultado essa minha página hoje eu senti uma necessidade imensa de apresentar esse universo para aqueles que não o conhecem ainda (me desculpem se já estiver muito atrasada e todo mundo já souber desse assunto).
O Google Reader é um leitor de RSS (coisa que não entendo até hoje). De forma resumida e prática para os leigos em internet (tipo EU), é um espaço onde podemos cadastrar todos os sites / blogs que acompanhamos e ver a atualização deles em um único espaço.
Na hora que vi essa ferramenta eu pensei "não vai dar certo". Eu gosto de entrar nos meus blogs e curtir o que está sendo dito na própria página. Entretanto, estávamos em um momento de revolução tecnológica aqui na agência e decidi tentar.
OK... foi a revolução da minha vida. O grande ganho para mim foi a possibilidade de concentrar nesse espaço aqueles blogs que não são atualizados todo dia e que, quando eu lembrava de entrar, gastava horas lendo todas as postagens que eu não tinha visto. Além disso, para acompanhar promoções do tipo "Melhores Destinos" ele é fantástico.
Não indico a ferramenta para acompanhar sites de notícias que são atualizados várias vezes ao dia, pois se fizer isso o seu Reader vai ficar poluido e, no fim das contas, você vai se perder em matérias e não ler nada.
Para quem ficou curioso e achou que vale a pena dar uma olhadinha nessa fantástica ferramenta, vai ai um print de como os feeds aparecem. Se interessou e quer ter o seu? É só acessar o Google Reader aqui, registrar sua conta e começar a colecionar os seus sites.
Os amigos sabem que uma das minhas maiores paixões
é a cozinha. Desde muito tempo eu amo cozinhar e meu sonho era me tornar uma
excelente confeiteira. Eu até comecei a fazer uma faculdade de gastronomia, mas
na época não rolou continuar e depois disso não consegui mais seguir esse sonho.
Quatro anos depois que isso tudo aconteceu uma
oportunidade bateu à minha porta. Eu e minha mãe já estávamos buscando um hobby
lucrativo quando ela conseguiu o contato de uma doceira fantástica que nos
abriu as portas de sua casa para ensinar alguns truques paraa criação de bolos.
Esse acontecimento foi como uma luz em nossas
vidas. Eu fiquei muito empolgada, pois logo no primeiro teste tudo deu certo e
o bolo ficou perfeito. Aproveitamos todo o Know How que tínhamos em cozinha e
acrescentamos as dicas que aprendemos e o resultado foi um produto muito
gostoso.
Fizemos mais alguns testes e, por fim, chegamos à
conclusão que valia a pena vender bolos por ai. Começamos a nossa divulgação no
boca a boca, distribuindo pedaços de bolos aos nossos amigos para ter a
confirmação de que tudo estava ótimo.
Como todos demonstraram gostar bastante, demos o
ponta pé inicial para começar esse negócio. Oficialmente somos confeiteiras
desde a semana passada. Nossa nova “empresa” está caminhando bem e já tivemos
um número surpreendente de pedidos para quem está começando. Os amigos são os
principais clientes até agora, mas já temos pedidos para pessoas desconhecidas
também.
Publicitária que sou, já montei o espacinho desse
novo negócio na internet para fazer a divulgação e tenho matado todos os meus
amigos de plantão no Facebook com uma foto mais gostosa do que a outra – afinal
eu preciso vender o meu peixe.
Por mais que eu me esforce, essa roupa não me serve mais. Já tentei de
tudo: fechar a boca, malhar para emagrecer a todo custo, mas mesmo assim ainda não
dá.
Sua falta de elasticidade me espreme e me deixa apertada. Fico
sem fôlego, os pulmões não agüentam e logo paro de respirar.
E dia após dia, a sensação ao vestir algo que não me cabe me oprime. Eu
já não me encaixo nessa roupa e ela, definitivamente, não está mais apropriada
para mim.
Apesar de tudo, eu ainda postergo a doação. Sou sempre a favor de abrir
mão daquilo que já não me é útil para que ele ache utilidade em outro lugar,
entretanto abrir mão de algo tão querido não é tarefa fácil.
Quando esse momento chegar, espero que essa roupa sirva de agasalho a
alguém e traga a essa pessoa o conforto que um dia já senti ao estar vestida com
tão bonita peça.
Dizem que política e religião são dois assuntos que não se
discute. Eu incluiria nesse hall de “tabus” o assunto carro. Ai você se
pergunta: mas por que carro, Gaby? Esse é um dos assuntos preferidos do
brasileiro e os homens adoram falar a respeito. Como assim ele não deve ser
discutido?
Não digo simplesmente falar de carro, mas sim sobre a
escolha deles. Já pararam para perceber como a escolha de um carro é pessoal? É
mais ou menos como escolher um político ou uma religião: são critérios que
mudam de pessoa para pessoa e, consequentemente, vai ter um monte de gente que
não vai concordar com a sua escolha.
Comecei a perceber isso quando fomos trocar de carro pela
primeira vez. Naquela época a família do meu marido só tinha tido Volkswagen a
vida toda. Para eles era a melhor marca e não havia possibilidade de troca, por
mais que outros automóveis fossem bons. Meu sogro ainda vivia o terror do “Fiat
147” e, por isso, abominava essa marca.
Entretanto, o melhor carro avaliando custo e benefício que
encontramos foi um Pálio. A guerra com o preconceito lá em casa foi sinistra,
entretanto o bolso saiu ganhando. Passamos 4 anos com esse automóvel e em nada
podemos reclamar. Ele nos atendeu muito bem, gastando pouco em manutenção e
rendendo muito em gasolina. Na venda ele continuou na família e tem demonstrado
o mesmo desempenho até hoje.
Foi nesse momento que começou a busca pelo novo automóvel e
ai entrou novamente o meu questionamento sobre gostos muito pessoais sobre
carros. Eu disse que queria manter minha parceria com a Fiat. Tinha alguns
modelos em mente, até mesmo de outras montadoras, mas minha paixão estava com o
Punto.
A maior parte dos meus amigos não concordou comigo. Tenho
uma amiga em especial que disse que nunca compraria um Fiat. Para ela carro e
Chevrolet e pronto. Já outros defendiam categoricamente a Volks e não encontrei
uma única opinião que fosse unânime entre todos os consultados. Confesso que
não vi nenhuma defesa a favor da Ford – e isso foi o máximo de concordância que
encontrei.
Depois de muito pesquisar, fazer um test drive aqui e outro
lá, pendemos mesmo foi para o Pálio. Dessa vez ficamos com o modelo novo que
tem sido um achado em nossas vidas. Além de lindo, o carro é muito econômico e
divino de se dirigir. É bem equipado e o motor responde à altura quando
solicitado. O carro é zero KM, então ainda não posso falar sobre manutenção.
E é aqui, na conclusão, que volto ao tema principal do post.
Não dá para se discutir sobre carros, pois eles são únicos – apesar de
produzidos em série. Cada um dá a sorte ou azar ao comprar um veículo e são as
nossas experiências com ele que vão determinar o amor ou ódio à marca.
Concluo isso com base no vídeo abaixo - que acabei de
assistir no site do “Slogans Sinceros”. Alguém muito revoltado com a Fiat
resumiu sua experiência em uma propaganda muito bem bolada sobre a dificuldade
da manutenção do seu carro. Entretanto, eu sou obrigada a não concordar, pois a
minha história com os meus carros da Fiat é completamente diferente.
Portanto, apenas resumindo, política, religião e carro não
se discute.
O grande sonho da minha vida é poder lavar as cuecas do meu marido em paz e nunca mais ter que me preocupar em trazer dinheiro para dentro de casa. Isso não significa que eu ficaria a toa o tempo inteiro, ou que eu não goste de trabalhar... simplesmente não gostaria de ter essa obrigação enlouquecedora de ser uma profissional e uma dona de casa perfeita - afinal isso não dá certo.
Há muito tempo atrás, antes mesmo do meu casamento, eu li um texto que resume perfeitamente o que penso sobre toda essa modernidade feminina. As feministas que defendem os seus diplomas que me perdoem, mas concordo completamente com essas palavras.
DESABAFO DA MULHER MODERNA
"São 6h... O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede...
Estou tão cansada... não queria ter que trabalhar hoje... Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até...
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas... Aquário? Olhando os peixinhos nadarem... Se eu tivesse tempo... gostaria de fazer alongamento... Brigadeiro...
Tudo menos sair da cama e ter que engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.
Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz matriz das feministas que teve a estúpida idéia de reivindicar direitos de mulher... queria saber PORQUE ela fez isso conosco, que nascemos depois dela...
Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós... elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, frequentando saraus, ENFIM, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.
Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconsequentes com idéias mirabolantes sobre 'vamos conquistar o nosso espaço'!!! Que espaço, minha filha??? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés.
Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, pra tudo!!! Que raio de direitos requerer? Agora eles estão aí, são homens todos confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz...
Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.
POR QUE???..me digam PORQUE um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!!!
Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos combinar, que acessórios usar... tão cansada de ter que disfarçar meu humor, que sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus!!!
E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente, cheirosa, com as unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!). Viramos supermulheres e continuamos a ganhar menos do que eles... Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?
CHEGAAAAAAA!!!
... eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela...
Ai, meu Deus, já são 6:30,tenho que levantar!..., e tem mais, quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés pra cima e diga 'meu bem, me traz um cafezinho, por favor?', descobri que nasci para servir.
Vocês pensam que eu tô ironizando? To falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna....