domingo, 26 de setembro de 2010

Mi Buenos Aires Querido

Estou de volta das minhas férias e só tenho algo a dizer sobre Buenos Aires: M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. A cidade é simplesmente fantástica e adorei cada minuto que passei por lá. Vou montar um mini guia aqui no blog do que vi, mas nesse post vou apenas me dedicar a minha própria experiência, deixando as dicas e afins para depois.
Começando então, gostei muito de ter ido a Buenos Aires em setembro. Tava um friozinho delicioso, daqueles que dá para agüentar com um sobre tudo gostoso e, além disso, ainda tinha um solzinho de fundo que esquentava a alma. O tempo estava ideal para tomar vinho (não que eu faça isso) e comer.

Diga-se de passagem, comer foi o que mais fizemos nessa viagem. Ouvi dizer que BA (Buenos Aires) possui um café a cada esquina, mas isso é pouco... A cidade possui de fato um café em cada esquina e mais uns três ao longo do quarteirão. Falando sério, nunca vi tantos em um só lugar. O detalhe é que eles não servem só café, mas sim almoço e jantar completos, com tudo o que você puder imaginar.



Nós ficamos no centro da cidade e podemos curtir de perto os vários pontos turísticos que tem por ali. Logo no primeiro dia fizemos o city tour e conhecemos a Casa Rosada. Achei a Plaza Maio muito legal, bem como a catedral que fica por ali. É um santuário maravilhoso e dá para tirar muitas fotos. Bem pertinho tem também o famoso Café Tortoni – que só viemos a conhecer no último dia de viagem (servem um filé com queijo e tomate que é divino).

No city tour também visitamos o “Caminito”, rua inspirada na história de um tango famoso. Lá as pessoas dançam tango em todas as esquinas e se consegue ver bem de perto essa cultura. Foi lá que tiramos essa foto hilariante e, para mim, a melhor de toda a viagem. Passamos também pelo estádio do Boca, mas não entramos, pois não é um passeio que agrade nem a mim e nem ao Gil.

Jantamos em Puerto Madeiro, um dos lugares mais charmosos que já conheci. Fiquei apaixonada pelo porto e pelos restaurantes ali instalados. São tantas opções de comida que a gente fica perdido. Optamos pelo “La Bisteca”, delicioso restaurante da famosa Parrilla argentina. A comida estava excelente, mas confesso que a carne é bem sem sal. A textura é divina, macia que só ela, mas faltou um temperinho brasileiro. Por falar nele, digo que faltou em quase tudo... passei uma semana sem comer um único grão de arroz ou feijão, fora o fato dos legumes serem doces devido a qualidade do solo.
Outro estabelecimento fantástico de Puerto Madeiro é a sorveteria da Freddo. Sério... nunca tomei um sorvete tão gostoso na vida. O mais indicado é o de doce de leite, pois é cultural e tem um sabor indescritível. Existem outras espalhadas pela cidade, mas a de Puerto Madeira leva de queda a vista do porto, então pra mim se tornou a melhor. É caro, mas vale a pena.


Diferente do que me disseram e que tanto li, não vi nada barato em BA. As famosas outlets não estavam valendo nem um pouco a pena. A única exceção foi para a loja da Nike, que ainda oferecia algumas promoções interessantes. Fora isso, sai de lá com uma mão na frente e a outra atrás, sem nenhuma blusinha da Lacoste para contar história. Tudo bem que eu não consumo essas marcas e não sei os preços reais para avaliar bem, mas posso garantir que R$ 150,00 em um casaco de cashimere e R$ 400,00 em uma bota de couro não são nenhuma pechincha.

Barato mesmo só comer e andar de taxi. De fato, taxi lá é ridículo. Andamos quilômetros a fio entre o centro e Palermo (uma das maiores distâncias entre os pontos turísticos) e deu R$ 10,00. Alguns conhecidos andaram de metrô e disseram que o sistema é um caos e completamente lotados. Os ônibus são vazios, mas parecem ter sido freqüentados pelo meu avô de tão velhos, portanto o taxi é a melhor opção.

Comer também é bem tranqüilo. Você paga cerca de R$ 50,00 o casal para jantar em um restaurante granfino e de muita qualidade. Caro mesmo só as bebidas. Um refrigerante garrafa (295ml) custa R$ 5,00 e uma água R$ 4,50... quase um assalto a mão armada. Se você gosta de vinho não precisa se preocupar. Com R$ 10,00 dá para comprar uma garrafa.

A cidade vive do turismo... é muito claro. A gente vê ônibus de translados e city tours por todos os lados e a língua que mais se ouve naquele lugar é o português. Os shows de tango, aos quais abdiquei pelos preços, são lotados. De todas as atrações oferecidas nós optamos pelo “Opera Pampa”, um espetáculo que conta a história da libertação da Argentina. Fantástico!!!!! Os dançarinos são ótimos e a aura do show é divina, sem falar no jantar que quase matou o Gil de tanto comer.

Para mim, BA pareceu uma mistura de Nova York com Londres. É meio confuso, mas a cidade mistura uma arquitetura bem antiga, com traços completamente europeus, com o ar moderno de painéis luminosos, grandes avenidas e muita, muita gente na rua. Eu fiquei simplesmente fascinada. O trânsito é um caos, mas parece que eles se entendem assim e depois de uns dois ou três dias a gente acaba se acostumando.

Como saldo de viagem levo a vontade de voltar a BA mais uma vez para ver o que não deu tempo. Do que deu, guardarei com muita saudade a visita a Casa Rosada, o passeio em Puerto Madeiro, tanto de dia quanto a noite, o Café Tortoni, a Rua Florida, o sabor do sorvete da Freddo, o encantador Jardim Japonês e, principalmente, a visão daquela cidade tão linda.

2 comentários:

  1. Geibis, mandou mto bem na descrição, heim!! Agora que tô morrendo de vontade de conhecer BA. Mas, pessoalmente, vc me fala sobre aquelas coisas que pedi pra vc atentar. ahahha
    Bjos!

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  2. Vc já foi em Londres e New york?

    Os Argentinos se acham metidos a Italianos...

    choppscuro -9º

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