Diga-se de passagem, comer foi o que mais fizemos nessa viagem. Ouvi dizer que BA (Buenos Aires) possui um café a cada esquina, mas isso é pouco... A cidade possui de fato um café em cada esquina e mais uns três ao longo do quarteirão. Falando sério, nunca vi tantos em um só lugar. O detalhe é que eles não servem só café, mas sim almoço e jantar completos, com tudo o que você puder imaginar.
Nós ficamos no centro da cidade e podemos curtir de perto os vários pontos turísticos que tem por ali. Logo no primeiro dia fizemos o city tour e conhecemos a Casa Rosada. Achei a Plaza Maio muito legal, bem como a catedral que fica por ali. É um santuário maravilhoso e dá para tirar muitas fotos. Bem pertinho tem também o famoso Café Tortoni – que só viemos a conhecer no último dia de viagem (servem um filé com queijo e tomate que é divino).
No city tour também visitamos o “Caminito”, rua inspirada na história de um tango famoso. Lá as pessoas dançam tango em todas as esquinas e se consegue ver bem de perto essa cultura. Foi lá que tiramos essa foto hilariante e, para mim, a melhor de toda a viagem. Passamos também pelo estádio do Boca, mas não entramos, pois não é um passeio que agrade nem a mim e nem ao Gil.
Diferente do que me disseram e que tanto li, não vi nada barato em BA. As famosas outlets não estavam valendo nem um pouco a pena. A única exceção foi para a loja da Nike, que ainda oferecia algumas promoções interessantes. Fora isso, sai de lá com uma mão na frente e a outra atrás, sem nenhuma blusinha da Lacoste para contar história. Tudo bem que eu não consumo essas marcas e não sei os preços reais para avaliar bem, mas posso garantir que R$ 150,00 em um casaco de cashimere e R$ 400,00 em uma bota de couro não são nenhuma pechincha.
Barato mesmo só comer e andar de taxi. De fato, taxi lá é ridículo. Andamos quilômetros a fio entre o centro e Palermo (uma das maiores distâncias entre os pontos turísticos) e deu R$ 10,00. Alguns conhecidos andaram de metrô e disseram que o sistema é um caos e completamente lotados. Os ônibus são vazios, mas parecem ter sido freqüentados pelo meu avô de tão velhos, portanto o taxi é a melhor opção.
Comer também é bem tranqüilo. Você paga cerca de R$ 50,00 o casal para jantar em um restaurante granfino e de muita qualidade. Caro mesmo só as bebidas. Um refrigerante garrafa (295ml) custa R$ 5,00 e uma água R$ 4,50... quase um assalto a mão armada. Se você gosta de vinho não precisa se preocupar. Com R$ 10,00 dá para comprar uma garrafa.
A cidade vive do turismo... é muito claro. A gente vê ônibus de translados e city tours por todos os lados e a língua que mais se ouve naquele lugar é o português. Os shows de tango, aos quais abdiquei pelos preços, são lotados. De todas as atrações oferecidas nós optamos pelo “Opera Pampa”, um espetáculo que conta a história da libertação da Argentina. Fantástico!!!!! Os dançarinos são ótimos e a aura do show é divina, sem falar no jantar que quase matou o Gil de tanto comer.
Como saldo de viagem levo a vontade de voltar a BA mais uma vez para ver o que não deu tempo. Do que deu, guardarei com muita saudade a visita a Casa Rosada, o passeio em Puerto Madeiro, tanto de dia quanto a noite, o Café Tortoni, a Rua Florida, o sabor do sorvete da Freddo, o encantador Jardim Japonês e, principalmente, a visão daquela cidade tão linda.
Geibis, mandou mto bem na descrição, heim!! Agora que tô morrendo de vontade de conhecer BA. Mas, pessoalmente, vc me fala sobre aquelas coisas que pedi pra vc atentar. ahahha
ResponderExcluirBjos!
Vc já foi em Londres e New york?
ResponderExcluirOs Argentinos se acham metidos a Italianos...
choppscuro -9º