Na era digital

Me lembro bem que há uns três anos atrás minha querida amiga Annnnnnnnnna me apresentou o orkut. Pra dizer bem a verdade, não vi nenhuma graça naquela ferramenta. Ela me fez preencher todos os campos, criar álbum de fotos, texto de apresentação, apelido, entre outras coisas que são necessárias para entrar nessa rede social.

Me apresentou várias comunidades que, inicialmente, eu apenas olhava sem entender como funcionavam. Com o tempo fui me acostumando com a ferramenta. É verdade que nunca atualizei muita coisa e nem participava de fóruns, mas adorava a sensação de quando um amigo antingo me encontrava na rede.

No mesmo período comecei a minha jornada via MSN. Não entendia como aquilo funcionava e uma vez, ao clicar nos ícones desconhecidos, acabei "chamando a atenção" do meu diretor de criação que era uma fera. Ao ver aquela telinha tremendo meu coração tremeu... pedi desculpas imediatamente, mas mesmo assim achei que ele ia arrancar a minha cabeça

Daquela época ficou gravado em mim a sensação esquisita de desconhecer algo. Aquele olhar atento para tantas coisas que eu não entendia. Pois é, to passando pela mesma coisa de novo.

Com a febre das novas redes, como o facebook (nem tão nova assim) e o twitter (esse sim um fenômeno), to perdidinha de novo. Já tinha feito a minha conta em ambos, mas deixei de lado as atualizações por falta de paciência. Não tava conseguindo dar conta nem do blog, que dirá de outras ferramentas onde preciso aparecer o tempo inteiro.

Porém, depois do curso de mídia, tudo isso mudou. Segundo uma das professoras, mesmo sem paciência e não tendo o talento e o tempo necessários para ser um máximo nesses ambientes virtuais, nós, como profissionais de comunicação, precisamos estar atentos a essas tendências e participar ativamente para que o conceito de utilização e os assuntos que por alí circulam possam nos ajudar a entender melhor essa revolução digital que acontece diariamente.

Sendo assim, estou eu quebrando a minha cabeça e tentando de todas as formas entender essas novas interfaces de relacionamento online. Até deixaria abaixo os links para que as pessoas me seguissem no twitter ou me adicionassem no facebook, mas ainda não sei fazer isso... kkkkkk

Estou de volta

Bem, como não poderia ser diferente, estou de volta. Cheguei ontem, com uma dor de ouvido daquelas por causa do voo, mas de uma forma geral muito bem.

Como não estou muito inspirada hoje, não vou enrolar. Resumindo a última semana, curti demais a minha viagem. É como se eu estivesse em um outro mundo, trocando experiências e rindo junto com pessoas que eu nunca tinha visto antes. A saudade de morar por aquelas bandas foi demais.

É incrível a diferença entre um estado e outro. No Espírito Santo termina-se uma faculdade de quatro anos com poucos amigos. Na verdade, a vontade que se tem é mandar todo mundo a merda. A formatura é apenas o evento oficial para se dizer "me livrei de vocês". Com poucas exceções, foi o que senti na minha.

Já em São Paulo, no último dia de curso, senti como se tivesse me despedindo de amigos de longa data. É impressionante como, em apenas quatro dias, a gente teve uma ligação especial. Até apelido criamos uns para os outros, que dirão o "Taubaté" e o "Buraco Negro". Pessoas das quais não quero me esquecer.

Por falar em curso, esse foi fantástico. Todo mundo tá me perguntando se aprendi muita coisa. Na verdade, o curso foi mais auto conhecimento do que ensinamento em si. Não aprendi muitas coisas novas, mas vi que minha capacidade está muito além, porém preciso de ferramentas para tal.

De todo, o grande aprendizado foi a renovação da minha vontade de fazer mídia. Não quero ser isso sempre, tenho vocação mesmo para dona de casa, mas enquanto estou no mercado quero fazer melhor... ser medíocre, ou apenas mais uma, não me interessa. E o curso me fez lembrar o quanto isso é importante para mim.

Terceiro dia

Nem preciso dizer que o dia aqui continuou daquele jeito... hoje teve até tempestade de vento.. não dava para colocar o nariz na janela. Respondendo a provocação de minha querida amiga Annnnnna, fui de taxi para a 25 de março porque é inviável pegar condução pública de onde estou. O metrô é longe feito o cão, sem falar que hoje tava tudo parado por causa de um incêndio em um dos vagões.. para se ter dimensão do caos, tinha ponto com 200 pessoas esperando um ônibus.

Além disso o tempo está inviável para sair do lugar... já afoguei meu pé tantas vezes que consegui descascar o esmalte das unhas.. não sei a vocês, mas isso nunca me aconteceu antes. Amanhã meu programa continuará sendo aqui por perto. Vou conhecer os edifícios da Berrini, o atual grande centro financeiro de São Paulo (segundo alguns).

Meu ponto alto hoje foi, sem dúvidas, o curso. Fiz novos amigos e me enturmei bastante. Consegui coletar uma lista dos participantes, o que é uma garantia de bons contatos futuros aqui em Sampa. Tem uma galera boa, que trabalha em grandes agências.

A aula hoje continuou sendo pesquisa com o João Oliver da Mcann. Sem comentários!!!! Ele é fera demais, sem falar na simpatia e prazer em responder às perguntas dos alunos. O pessoal é bastante esperto, está no mercado há tempo, então todo questionamento é válido e a gente sai de lá com muitos ensinamentos.

É evidente que minha cabeça está um turbilhão de pensamentos. Isso é o que eu acho o mais proveitoso de qualquer curso de aperfeiçoamento. Não é apenas o que você aprende com os professores, mas também toda a criatividade que eles despertam em você. É como se você se sentisse vivo profissonalmente, como uma cabeça pensante... Desde que cheguei já coloquei uns três projetos no papel.. quero apresentá-los em, no máximo, um mês para a agência.


A foto do dia de hoje é, mais uma vez, a minha pessoa tentando dar orgulho aos conterrâneos. Dessa vez estou ao lado do João Oliver. Quero deixar aqui explícito o quanto fiquei encantada com a simpatia e prestatividade desse grande profissional.

Segundo dia

Foto do dia: jantar árabe no Shopping Morumbi

Meu segundo dia em São Paulo não foi muito melhor do que o primeiro. Concretizando a previsão do tempo, o dia amanheceu péssimo, com uma neblina que eu não via há séculos. Já que nada vai melhorar mesmo, decidimos que o roteiro de hoje seria a 25 de março, o único que eu não deixaria de fora por nada.

Resultado: paguei uma baba de taxi para chegar lá, pois não há a menor possibilidade de ir de ônibus ou metrô. Descobri que estou longe pra burro de todo lugar que queria visitar e com esse tempo terrível ficou ainda pior... engarrafamento, pista molhada e trânsito intenso estão tornando as coisas muito difíceis.

Para ser sincera, não vi nada demais na 25 de março. Já comprei muito melhor na Glória e em Juiz de Fora. O que acontece é que a gente ouve muito sobre os valores de atacado, mas no varejo não compensa. No atacado um óculos porcaria sai por R$ 0,70 enquanto no varejo ele custa R$ 5,00. É basicamente a mesma coisa que a gente paga por produtos porcaria em outros lugares.

A única coisa que compensou foi uma loja de biju que vendia a atacado com mínimo de R$ 50,00 sem precisar de CNPJ. Nessa sim eu fiz a festa. Comprei dois colares maravilhosos por menos de R$ 25,00, sem falar nos brincos e aneis... tudo de bom. Fora isso foi só tomar chuva na cabeça e gastar sola do sapato a toa.

O jantar, para variar, foi no shopping... comida árabe. Comi um tempero que a muito não via... teve gostinho de infância... bom demais.

O curso hoje foi simplesmente fantástico. O professor, responsável por pesquisa na Mcann, é super didático e realmente entende tudo de mercado, o que passa uma credibilidade enorme. De tudo, o que mais gostei hoje foi ver que não estava errada nas interpretações de livros que tinha feito até hoje. O mercado de mídia é incrível e ilimitado em números, desde que você tenha programas específicos para interpretar cada pesquisa. Sem isso só se faz milagre através de feeling... é ótimo perceber que você não está tão longe da realidade e que não executa algumas métricas por falta de ferramenta - e não por incompetência.

No mais, continuei com a minha tentativa de orgulhar a agência para qual eu trabalho mostrando minha carinha no Grupo de Mídia de São Paulo. A foto de hoje ficou dezena de vezes melhor do que a de ontem que, diga-se de passagem, não tive nem coragem de mostrar aqui no blog.


Gabriela Sipioni - Mídia da Prósper Comunicação -
em curso de aperfeiçoamento no Grupo de Mídia de São Paulo

Já estamos aqui

Já chegamos em São Paulo. Nem preciso dizer que o clima está bem paulista, ou seja, frio e chovendo... ninguém merece. To gelada até os ossos, mas vai dar para ser, assim espero.

O voo foi muito tranquilo. Algumas sacudidas, mas nada que não desse para aguentar. Na hora de desembarcamos estava apenas frio, porém a chuva resolveu nos presentear.


Fomos almoçar no shopping aqui perto do hotel e tive que comprar um sapato fechado para não congelar os meus dedinhos.

Gil me mandou uma mensagem dizendo que a previsão é continuar nesse tempo divino, para não dizer o contrário. Estou rezando para que seja apenas um engano. Quero muito ir para a 25 de março!!!!!!!!

Daqui a pouco saio para o curso... muito ansiosa

Na contagem

Entrei na contagem regressiva para a viagem a São Paulo. Estou muito ansiosa para conhecer a cidade e, principalmente, para fazer meu curso de mídia. Sinto que voltarei de lá sendo outra pessoa.

Essa semana será uma correria só, afinal tenho que compensar toda a próxima semana dentro desses 5 dias. Loucura pouca é bobagem.

Sendo assim, esse post será ligueirinho, pois vou aproveitar o horário de almoço para adiantar alguns assuntos.

O que isso tem a ver?

Essa é uma das principais perguntas que me faço quando ouço os materiais publicitários que veiculam nas rádios. O que isso tem a ver com rádio? Se pararmos para avaliar, a resposta para 90% dos materiais é: N-A-D-A.

Sou uma mídia completamente defensora da adequação ao meio. Falei difícil??? Mas não é não. Adequação ao meio significa apenas o material criado estar de acordo com o veículo em que vamos transmitir a campanha. Na minha opinião, onde isso menos ocorre é no rádio.

É nítido que a maioria dos materiais que veiculam nesse meio são apenas o audio do VT, sem cuidado algum com o que o ouvinte irá pensar. Pra mim isso é falta de critério. Produzir um spot custa hoje menos de R$ 200,00 no Espírito Santo. Não é nada comparado ao valor de veiculação, mas mesmo assim não se tem o cuidado devido com esses materiais.

Fico feliz quando ouço algo como o jingle da "Autoglass". É uma musiquinha ótima sobre passeios felizes, mas que sai do ritmo (tipo disco empenado) quando o parabrisa do carro quebra. Então entra uma locução do tipo "não precisa sair do ritmo só por causa disso" e a musiquinha volta dizendo o quando é fácil passar na Autoglass e resolver o problema.

Como publicitária que sou, um jingle é música para os meus ouvidos.