segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Como planejar uma viagem - 3º capítulo




Com a viagem escolhida, a próxima pergunta a ser feita é “como chegar ao destino”. Para viagens internacionais a resposta é muito simples e evidente, mas há casos em que é preciso ponderar os meios de transporte existentes.

Indo de avião:
Com as diversas promoções disponíveis, ir de avião se tornou uma opção muito viável. Escolhendo esse meio de transporte você deve se preocupar, principalmente, com as regras dos aeroportos e peso das bagagens. Isso muda de lugar para lugar, então cheque todas as informações possíveis se você vai, por exemplo, fazer um tour pela Europa e visitar mais de um país.

A compra das passagens pode ser feita por uma agência de viagens ou por você mesmo. O processo das companhias é sempre chatinho, mas dá para fazer sem ajuda muito tranquilamente. Gosto muito desse post do Melhores Destinos, pois eles explicam muito bem qual a melhor hora de comprar para garantir os melhores preços. Esses “prazos” devem ser previstos no seu planejamento.

A grande questão de ir de avião é que você vai precisar de paciência (SEMPRE), pois esse é o meio de transporte em que mais se espera e onde acontecem os maiores transtornos, como troca de horários, cancelamento de voos e extravio de bagagens. Mesmo quando tudo dá certo, o ambiente e burocracia dos aeroportos e aviões são cansativos e estressantes, então vá de mente aberta e foque no objetivo final: checar ao seu destino paradisíaco.

Como dica para esse meio de transporte eu diria que é levar na bagagem de mão o que é indispensável para a viagem (documentos), produtos que possam sofrer quebras (maquiagem) e uma muda de roupa para o caso de extravio de malas.

Indo de ônibus:
É uma opção interessante para quando se está com pouca grana ou o destino que escolhemos não tem aeroporto por perto. Às vezes, se torna um meio de transporte complementar em nossas viagens, pois descemos do avião e pegamos um ônibus para um destino próximo.

Nesse transporte não há limite de bagagens e nem a burocracia do transporte aéreo, entretanto as viagens são bem mais longas. Sempre gostei de viajar a noite, pois fica mais fácil dormir e não ver as horas passando. Para quem tem essa dificuldade recomendo tomar um Dramim 30 minutos antes de embarcar... é tiro e queda.

A dica é levar em uma bolsa de mão (que vá ficar no bagageiro perto de você) um lanchinho próprio, pois além de tudo ser muito caro nas paradas, a procedência dos produtos costuma ser duvidosa e uma dor de barriga ou enjoos podem acabar com a sua viagem.

Em termos de custos, é uma opção mais viável para quando viajamos sozinhos ou, no máximo, com mais uma pessoa.

Indo de carro:
Pode ser a opção mais trabalhosa, mas na minha opinião é a melhor de todas. Escolhendo o carro você tem flexibilidade e pode ir fazendo a viagem mais tranquilo, parando em lugares que forem de interesse e curtindo não só o destino final, mas também a estrada.

Nesse caso, o planejamento começa pela manutenção do veículo. Ao escolher o destino verifique se o seu veículo está em condições de fazer a viagem. Caso sim, uma semana antes de partir deixe o possante na oficina para uma revisão geral. Cheque motor, água, óleo, freios e pneus. Garanta que o step está em dia e que todos os itens de segurança estão funcionando.

Esse meio de transporte é ideal quando a viagem é em família, principalmente com crianças, pois fica mais fácil distraí-las e “controlá-las”. O ideal é viajar em até 4 pessoas para que o carro não fique muito cheio e torne a viagem desconfortável.

Por não ter nenhum limite de bagagem além do espaço disponível no carro, vale aqui um controle maior do que levar. Limite-se ao que você realmente precise na viagem. A dica é “fingir” que vai de avião e pensar que aquilo que faria você pagar por excesso deve ficar em casa.

No capítulo de orçamento vou falar sobre o custo de cada uma dessas viagens e como avaliar qual delas é melhor de acordo com a verba que temos disponível.


OUTROS CAPÍTULOS DA SÉRIE:
Como planejar uma viagem - Planejamento. Acesse aqui
Como planejar uma viagem - Escolhendo o destino. Acesse aqui

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Como planejar uma viagem - 2º capítulo





A escolha de “para onde ir” pode ser determinada por uma série de fatores. Tem sempre a casa de amigos e familiares em lugares legais, aquelas viagens que sonhamos fazer ou algumas promoções que surgem do nada e nos garantem uma oportunidade incrível.

Viagem dos sonhos: se você é como eu e quer conhecer um milhão de lugares, o ideal é montar uma listinha com as viagens dos sonhos. Anote nela aquelas cidades que são indispensáveis e mantenha a lista sempre em mente como um objetivo a ser seguido. A vantagem desse método é que não nos perdemos ao vermos um monte de lugares fantástico para se viajar e vamos deixando de lado aqueles que sempre nos interessaram.

Aproveitando as promoções: uma estratégia para “maximizar” o seu rico dinheirinho é pautar as viagens nas promoções que surgem por ai. O melhor site que eu conheço para pesquisa de passagens é o “Melhores Destinos”. Quando a ideia de viajar e o período estiverem definidos, comece a olhar o site todos os dias. Já cheguei a encontrar ida e volta para Buenos Aires saindo de São Paulo a R$ 189,00... isso é praticamente de graça.

Independente de como você escolha o destino, é importante que, antes de bater o martelo, você pesquise e planeje os seguintes pontos:

Quando ir:
Busque em quais períodos é melhor visitar o lugar. Alguns lugares turísticos dependem de condições climáticas e outros possuem uma sazonalidade muito específica. Dois exemplos práticos: ir ao Peru na época de chuvas é impossível e visitar a Disney durante as férias de julho vai garantir que você fique, pelo menos, 4 horas na fila de um brinquedo.

Pesquise as épocas de baixa temporada. Em algumas cidades ela não é tão baixa assim e dá para curtir quase as mesmas atrações, entretanto sem filas e com preços muito abaixo da tabela. Para as cidades que dependem de clima, escolha um mês antes ou um depois da alta temporada. Vão te garantir a mesma sensação térmica, mas como economia incomparável.

Calendário de eventos:
Verifique se no período das suas férias não há nenhum evento especial acontecendo no seu destino (vale apenas quando você não está indo EXATAMENTE por conta do evento). Imagine programar suas férias para o Rio de Janeiro na semana do Rock in Rio? Passagens muito caras, hotéis lotados, valores abusivos no comércio e milhões de pessoas na rua... e você só queria descansar.

Questões legais:
Assim que se escolhe possíveis destinos para a viagem é preciso ficar atento às questões legais, principalmente documentação. Pesquise se:
1)        Há necessidade de visto para entrar no país: caso haja, você precisa ficar atento aos prazos para emissão desse material. O passaporte brasileiro leva normalmente de 30 a 40 dias para ficar pronto e você vai precisar dele para qualquer visto. Depois verifique os trâmites legais do visto em si e se programe para mais uns 30 a 60 dias entre entrevistas, documentos e entrega do material já pronto. Preste bastante atenção nos itens de validade de visto e passaporte, pois eles podem impedir a sua viagem. Faça esses passos com bastante antecedência e, preferencialmente, antes que você feche o seu pacote de viagens, pois se algo der errado ainda dá tempo de mudar de planos.

2)        Vacinas ou outras prevenções: muitos anos atrás viajei para Brasília e meu ônibus foi parado no meio da rodovia para aplicação de vacina de febre amarela em todos os passageiros. Quem não se submetesse não era autorizado a entrar na cidade. Nesse caso, havia um esquema de saúde montado, mas se fosse em outro país seria apenas exigido o comprovante de que você está seguro contra a contaminação. Se não tiver o comprovante... já era a viagem. Essa situação é mais rara atualmente, mas não custa evitar. Um bom caminho é acessar o site da Anvisa (dica das amigas Fabi e Pri), onde você encontra a lista de lugares que exigem vacinação.


OUTROS CAPÍTULOS DA SÉRIE:
Como planejar uma viagem - Planejamento. Acesse aqui
Como planejar uma viagem - Como chegar. Acesse aqui


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Como planejar uma viagem - 1º capítulo




Viajar é uma delícia. São nesses momentos que a gente esquece as pressões do dia a dia e tem a oportunidade de conhecer coisas novas. Enquanto estamos em uma viagem queremos que tudo dê certo e cada momento seja aproveitado apenas para o lazer. Para isso precisamos de um bom planejamento.


“Planejamento? Mas eu só quero me divertir!”

É verdade que quando pensamos em nos divertir estamos relacionando a um momento de lazer, onde vamos fazer apenas aquilo que for legal e nos der "na telha". Entretanto, é através do planejamento, um simples estudo prévio, que conseguimos garantir que durante a viagem tudo seja só diversão – e não um conjunto de surpresas desagradáveis.

Como o assunto é enorme e tem vários pontos a ser abordados, resolvi fazer uma “série” de posts. Vou focar no que costumo planejar em cada uma das minhas idas e vindas. Normalmente sigo esquema que está desenhado abaixo e vou deixar nos posts o meu passo a passo para garantir que cada um desses pontos sejam seguidos e, assim, que eu possa fazer uma ótima viagem.





OUTROS CAPÍTULOS DA SÉRIE:
Como planejar uma viagem - Escolhendo o destino. Acesse aqui
Como planejar uma viagem - Como ir. Acesse aqui.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Leve

Ela podia escolher o que quisesse da vida: do dinheiro ao amor eterno, da felicidade instantânea ao reconhecimento de todos. De todas as opções possíveis, ela escolheu a leveza.

Era disso que ela precisava para encarar os desafios de forma animadora, para fazer planos despreocupadamente e para se levar a sério, mas rir da própria cara.

A leveza mostraria a ela uma nova vida, onde as coisas simples são aproveitadas ao máximo e que os problemas são considerados apenas quando existentes. A levaria a um mundo onde angústia faz parte de drama de novela e stress pertence aos caras da Bolsa.

De fato, ser leve faria com que ela pudesse voar e encontrar novos rumos. Rumos esses que trariam liberdade – coisa que ela nunca teve por estar sempre presa aos seus próprios padrões e paradigmas. Mais do que das pressões do mundo, ela estaria livre das suas próprias amarras.


E assim ela se tornaria uma pessoa plena, pronta para tomar todas as decisões que a vida exige sem o peso desnecessário que elas trazem. Apenas sendo leve, exercendo o simples exercício da leveza.
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